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SBC ACONTECE

EDIÇÃO AGOSTO 2009

A Diretoria da SBC 2009-2011

Conheça os diretores da SBC numa matéria “a La Horizontes”

Estreiando a coluna SBC Acontece, esta edição apresenta os diretores da SBC da gestão 2009-2011, eleitos em julho 2009. Porém, em vez de fazer a tradicional e burocrática apresentação, as editoras da SBC Horizontes colocaram uma série de perguntas pessoais e outras relacionadas à carreira para esses diretores. Perguntaram também sobre conselhos recebidos e passados adiante. Cada diretor ainda teve o desafio extra de enviar uma foto “pouco convencional” para a sua apresentação “a La Horizontes”.

Diretoria da SBC

Presidente: José Carlos Maldonado (ICMC - USP)
Vice-Presidente: Marcelo Walter (UFPE)
Diretorias:
Administrativa: Luciano Paschoal Gaspary (UFRGS)
Finanças: Paulo Cesar Masiero (ICMC - USP)
Eventos e Comissões Especiais: Lisandro Z. Granville (UFRGS)
Educação: Mirella M. Moro (UFMG)
Publicações: Karin Breitman (PUC-Rio)
Planejamento e Programas Especiais: Ana Carolina Salgado (UFPE)
Secretarias Regionais: Thais Vasconcelos Batista (UFRN)
Divulgação e Marketing: Altigran Soares da Silva (UFAM)
Diretorias Extraordinárias:
Relações Profissionais: Ricardo de Oliveira Anido (UNICAMP)
Eventos Especiais: Carlos Eduardo Ferreira (USP)


Maldonado, o presidente

As três palavras que definem a minha carreira em Computação são: teste de software, redes de colaboração e família/amigos. Para mim, Computação é essencial porque permeia praticamente todas as atividades humanas.

Comecei a trabalhar em Computação em 1975 como monitor de uma disciplina introdutória em Computação. A linguagem era SAMOS. Quantos dos leitores já ouviram falar dessa linguagem!!!??? De cartão perfurado certamente sim!!! … nas aulas de história da computação!! Quando comecei, eu não sabia que computação seria tão essencial, mas com o tempo, aprendi que a computação seria um mecanismo poderoso de transformação social, mas que não garantiria necessariamente melhor distribuição de renda e melhores condições de vida, da mesma forma que outros dispositivos de produção e comunicação não o fizeram no passado. É necessária uma atitude pró-ativa nessa perspectiva.

Se eu não trabalhasse com computação, acho que trabalharia com esporte, pois sonhava ser jogador de futebol. Vejo no esporte uma maneira muito efetiva de trabalhar diversas perspectivas do cidadão. Pena que o investimento é pequeno e sem continuidade. Exemplos de desestímulos são constantes. Talentos na área científica também deveriam ser observados em tempo de se realizar um investimento planejado e efetivo para a formação de recursos humanos de qualidade. Afinal, competimos nas diversas perspectivas. A SBC organiza as Olimpíadas e a Maratona de Programação: competições de âmbito nacional e internacional.

Sobre carreira, o conselho mais interessante que recebi foi de que devia continuar a fortalecer as redes de colaboração. Esse observação foi feita pelo meu amigo Fernão, prof de nosso Instituto, o ICMC-USP, hoje Prof. Titular aposentado, mas ainda muito ativo cientificamente. Eu costumo dizer a ele que ele passou a produzir ainda mais depois de formado, fato que alegra a todos do LABES - Laboratório de Eng. de Software.

Para meus alunos, eu sempre digo que eles têm uma responsabilidade social enorme ao optarem pela área de computação, pois o domínio, disseminação e evolução do conhecimento subjacente vai depender deles, principalmente por cursarem um dos melhores cursos de computação no País. Digo também que eles constituem a força motora inovadora e revolucionária. Contestar, questionar, propor, inovar, aceitar, retroceder, avançar fazem parte da evolução. E digo que a responsabilidade é constante, mesmo depois de aposentados! Estejam preparados para a formação contínua.

Sobre a SBC, eu acho importante que alunos de graduação e pós bem como jovens profissionais se associem porque sem eles a SBC se extingue!! E se extinguiria uma das entidades mais relevantes em defesa da consolidação e evolução da área de Computação no País. Seria uma perda inestimavel… são mais de 30 anos de história.

Finalmente, quando a SBC dobrar de idade e fizer 60 anos, a Computação permeará muito mais ainda as demais atividades humanas, e muito maior ainda será a responsabilidade da comunidade que lida com a disseminação e evolução do conhecimento na área de computação. Entendo portanto que temos que nos preparar para tanto, cobrando investimentos sólidos e continuados na área desde já. Um maratonista não se prepara em poucos anos! Entendo que a computação deve ser ensinada desde as primeiras fases da formação, a exemplo da matemática, física, geografia, etc. Esse constitui um dos passos fundamentais para preparar o cidadão do futuro, independentemente de sua área de atuação profissional.

MarceloW, o vice-presidente

As três palavras que definem a minha carreira em Computação são: computação gráfica, interdisciplinaridade e SBC. Para mim, Computação é trabalho serio e diversão ao mesmo tempo, pois criar imagens com o auxilio do computador - minha área de pesquisa - é desafiador e criativo!

Comecei a trabalhar em Computação em 1985 quando cursei a disciplina de Sistemas Digitais no curso de Eng. Elétrica e me dei conta do poder de uma maquina universal. Quando comecei, eu não sabia que alguns tropeços na vida são inevitáveis, mas com tempo, aprendi que após o tropeço a gente chega mais longe. Se eu não trabalhasse com computação, acho que trabalharia com Artes Plásticas, pois minha área de pesquisa, Computação Gráfica, de certa forma aproxima as artes visuais do mundo da computação. Para meus alunos, eu sempre digo que é importante se dedicar profissionalmente a algo que gostem, pois os frutos virão naturalmente e o esforço passará despercebido.

Sobre a SBC, eu acho importante que alunos de graduação e pós bem como jovens profissionais se associarem porque fortalece a área de computação no país, e uma área forte tem efeitos colaterais benéficos para todos. Finalmente, quando a SBC dobrar de idade e fizer 60 anos, a Computação estará ao mesmo tempo em todo o lugar e invisível, deixando mais simples nossas vidas, e com mais tempo para as coisas que realmente importam.

Altigran, marketing é com ele mesmo

Definir computação é fácil: 99% de transpiração, 0.5% de inspiração, 0.5% de piração e um monte de colaboradores (professores, colegas e alunos) generosos e pacientes. Para mim, Computação é fascinante, porque é ciência, mas também é palpável no nosso cotidiano.

Comecei a trabalhar com Computação em 1985, quando comecei a graduação em Engenharia Elétrica (a qual não terminei :-)). Quando eu comecei, eu não sabia de nada, mas com o tempo eu aprendi que nunca vou saber de tudo.

Se eu não trabalhasse em computação, acho que trabalharia com matemática, pois eu sou um péssimo músico, que é a profissão mais importante que existe.

Dos vários e muito interessantes conselhos que eu recebi sobre carreira, tem um do Berthier Ribeiro-Neto que é muito bom. Ele disse mais ou menos assim “Eu até poderia dar aula de graça em iniciativas de inclusão digital, mas acho mais interessante desenvolver uma nova tecnologia que gere um negócio que dê oportunidade de emprego para cem mil pessoas”. Já para meus alunos, eu sempre digo que cada pessoa é diferente da outra, mas trabalhar duro é bom pra todo mundo.

Sobre a SBC, eu acho importante que alunos de graduação e pós bem como jovens profissionais se associarem porque não existe bom exercício profissional e acadêmico sem convívio comunitário com os seus pares. A SBC pra mim sempre foi isso, um espaço comunitário onde é possível definir e encontrar seu pefil profissional.

Finalmente, quando a SBC dobrar de idade e fizer 60 anos, a Computação provavelmente estará divida em sub-áreas mais ou menos independentes. Creio que a Engenharia de Software vai se desenvolver como uma área por si só e se separar da Ciência da Computação com vemos hoje.

Karin, publicar é preciso

As três palavras que definem a minha carreira em Computação são: Wow, Wow e Wow. Para mim, Computação é sensacional porque não existem limites para o que podemos fazer.

Comecei a trabalhar em Computação em 1992 quando entrei para o Mestrado. Quando comecei, eu não sabia o número de oportunidades que me eram oferecidas, mas com tempo, aprendi que o céu é o limite. Se eu não trabalhasse com computação, acho que trabalharia com animação, pois podemos construir novas realidades.

Sobre carreira, o conselho mais interessante que recebi foi uma descrição de como seria minha vida como consultora, se aceitasse a oferta de trabalho deles (Price Waterhouse). Foi neste momento que entendi que sempre fui e serei pesquisadora. Para meus alunos, eu sempre digo que o mais importante é sempre ter mais perguntas do que respostas.

Sobre a SBC, eu acho importante que alunos de graduação e pós bem como jovens profissionais se associem porque não existe experiência que possa se comparar com a troca que existe entre os membros de nossa comunidade durante os eventos, nas listas de discussão e fóruns. Pertenço a SBC desde que iniciei minha carreira em Computação, em 1995. Desde então conheci outros alunos, professores, pesquisadores, além de fazer muitos e grandes amigos. Hoje me sinto, de fato, uma pesquisadora do Brasil. Finalmente, quando a SBC dobrar de idade e fizer 60 anos, a Computação continuará a ser parte integrante e fundamental de nossas vidas.

Carlinhos, eventos especialmente especiais

As três palavras que definem a minha carreira em Computação são: acaso, descoberta e fascínio. Quando entrei na faculdade, em 1983 (caramba, faz tempo!), queria fazer Licenciatura em Matemática. Só então descobri que havia um curso de computação. Eu nunca tinha visto um computador, nem sabia o que era programar. Foi por acaso que caí no Instituto em que o curso é oferecido. Descobri logo no primeiro ano que era aquilo que eu queria fazer. Sou fascinado pela atividade criativa que computação envolve. Desenvolver um programa, algoritmo, interface, artefato é, prá mim, arte. De fato, para mim, Computação é arte porque envolve criatividade, imaginação e talento.

Sobre carreira, o conselho mais interessante que ouvi foi “trabalhe a comunicação”. Chamei para falar com os alunos uma recrutadora (head hunter) e quando perguntada o que ela mais valorizava num profissional de TI ela respondeu: que saiba inglês, que saiba trabalhar em grupo e que saiba se expressar em público. Depois disso resolvemos introduzir uma disciplina de “Leitura Dramática” entre as eletivas oferecidas aqui no curso da USP. Já para meus alunos, eu sempre digo que “não fiquem quietos, e façam diferente”. Acho que ensinar é ampliar o horizonte das pessoas (ops, propaganda do Horizontes, sem querer !). Mais do que esperar que os alunos que formamos sejam reflexo de nós mesmos, acho que devemos esperar e incentivar que eles sejam diferentes, vão além do que imaginamos. Sejam criativos e pró-ativos.

Sobre a SBC, eu acho importante que alunos de graduação e pós bem como jovens profissionais se associarem porque é a sociedade que reune toda a comunidade de computação do país. Conhecer estas pessoas e seus trabalhos incríveis já é motivo suficiente.

Finalmente, quando a SBC dobrar de idade e fizer 60 anos, a Computação será algo que não imaginamos. Há 25 anos, quando eu estava começando, já se via os primeiros computadores pessoais por aqui, mas certamente poucos imaginavam como eles mudariam nossas vidas. Ninguém previa o que seria a Internet. Espero poder ver o que o futuro nos reserva. Sei que vai ser muito bom!

Luciano, administrar é mais complexo do que parece

As três palavras que definem a minha carreira em Computação são: redes de computadores, pesquisa e determinação. Comecei a trabalhar em Computação em 1984 quando, ainda criança, ganhei meu primeiro computador, um MSX, e comecei a desenvolver algoritmos e programá-los em linguagem Basic :-)

Para meus alunos, eu sempre digo que no exercício das atividades cotidianas é preciso colocar a alma, fazê-las com a máxima determinação e capricho. Jamais deixar que falte esforço, em qualquer atividade desempenhada, seja razão para algum tropeço.

Sobre a SBC, eu acho importante que alunos de graduação e pós bem como jovens profissionais se associarem, porque a SBC congrega uma comunidade de pessoas que compartilha interesses comuns, entre os quais fazer com que a Computação seja percebida e respeitada, nos mais diversos setores, como uma Ciência que, ainda que jovem, é alicerce fundamental e indispensável para os grandes avanços científicos e tecnológicos, sempre ansiosamente esperados pela sociedade. Fazer parte da SBC, na condição de sócio, representa abraçar esta causa. Somam-se a esta razão os diversos benefícios proporcionados pela SBC a seus sócios.

Thais, ampliando a inserção regional da SBC

As três palavras que definem a minha carreira em Computação são: dedicação, educação e satisfação. Para mim, a Computação é fascinante e instigante, pois está cada vez mais onipresente e ao mesmo tempo apresenta novos problemas desafiadores e complexos, que exigem um trabalho contínuo para desvendá-los, solucioná-los e transmiti-los.

Comecei a trabalhar em Computação em 1987 quando ingressei no curso de Ciência da Computação e também fui trabalhar em uma empresa de computação, na época usando um IBM 4341. Quando comecei, eu não sabia que a computação provocaria uma revolução tecnológica muito rápida e que proporcionaria mudanças significativas na vida das pessoas. Com tempo, aprendi que somos personagens ativos desse cenário em constante evolução e que nosso papel é contribuir com esses avanços e disseminá-los através do ensino e da pesquisa. Se eu não trabalhasse com computação, poderia trabalhar em várias outras áreas que trouxessem desafios instigantes. Atualmente considero muito atraente a engenharia genética e suas pesquisas para decifrar o código genético e contribuir com o avanço da medicina.

Sobre carreira, o conselho mais interessante que recebi foi que devemos trabalhar no que gostamos, explorar o nosso talento, dedicar-se com afinco e nunca parar de buscar novos conhecimentos. Para meus alunos, eu sempre digo que computação é uma área muito dinâmica, a cada dia surgem novas evoluções e novos desafios e, neste cenário, é necessário se ter uma postura pró-ativa, buscar diariamente novos conhecimentos, aprender, ensinar, inovar e aplicar.

Sobre a SBC, acho importante que alunos de graduação, pós e jovens profissionais se associem pois a SBC lidera ações acadêmicas, políticas e sociais na área de Computação no Brasil e é essencial que os alunos estejam sintonizados com essas ações desde cedo e participem das atividades promovidas pela SBC. Quando a SBC dobrar de idade e fizer 60 anos, a inclusão digital será uma realidade e a Computação será uma área mais compreendida pelas agências governamentais de avaliação de áreas no Brasil.

Lisandro, eventos da SBC quase toda a semana do ano

As três palavras que definem a minha carreira em Computação são: trabalho, alunos e cooperação. Para mim, Computação é empolgante porque sempre há novidades para serem investigadas. Comecei a trabalhar em Computação em 1985 porque queria saber como fazer jogos como os do Atari. Quando comecei, eu não sabia que usar goto era pecado mortal mas, com tempo, aprendi que dá pra fazer bastante bobagem em compu-tação mesmo utilizando ferramentas/técnicas/métodos que, num primeiro instante, parecem ser adequados. No final, o erro tende a ser humano, e não do pobre computador. Se eu não trabalhasse com computação, acho que trabalharia com música, pois, como a computação, é também bastante empolgante pra mim.

Sobre carreira, o conselho mais interessante que recebi foi “baixe a cabeça e escreva”. Eu tinha finalizado de implementar um ambiente gráfico para especificação de protocolos e pensei que o mais importante eu já tinha feito. Foi aí que entendi que a pesquisa só existiria efetivamente se viesse acompanhada de publicações. Para meus alunos, eu sempre digo que eles devem revisar 300 vezes os textos que eles escrevem. A gente sempre vai encontrar problemas básicos nas primeiras revisões, mas problemas mais sutis só aparecem depois que os problemas básicos não atrapalharem mais a leitura.

Sobre a SBC, eu acho importante que alunos de graduação e pós, bem como jovens profissionais, se associarem porque considero essencial para uma carreira séria em computação que o (futuro) profissional insira-se efetivamente na sociedade científica que o representa. Finalmente, quando a SBC dobrar de idade e fizer 60 anos, a Computação estará tão pervasiva e básica à sociedade como água e energia elétrica são hoje. Nesse sentido, o futuro é assustador e instigante.

Mirella, educação é tudo e mais um pouco

Os três termos que definem a minha carreira em Computação são: possibilidades infinitas, muito trabalho e dados a perder de vista. Para mim, Computação é simplesmente o que há! experimente ficar um dia sem computação (e tecnologias associadas) … quem consegue?

Comecei a trabalhar em Computação em 1995, quando ingressei na graduação no Instituto de Informática da UFRGS. Quando comecei, eu não sabia nem como ler um disquete, mas com o tempo, consegui aprender algumas coisas interessantes e me apaixonei pela área. Além disso, aprendi que computação torna a vida mais simples, quem complica as coisas geralmente são as pessoas.

Se eu não trabalhasse com computação, acho que trabalharia com psicologia. Aliás, eu quase mudei de curso quando descobri que tinha tendinite nos dois pulsos no terceiro ano da faculdade. Ainda bem que não desisti (nada que algumas horas de fisioterapia e controle no uso de teclado e mouse não resolvam…).

Sobre carreira, o conselho mais interessante que recebi foi que sempre existirá um bom emprego para uma pessoa competente. E realmente, quem é competente sempre se estabelece. Para meus alunos, eu costumo dizer que sorte não existe e que é tudo uma questão de sentar e trabalhar, pois o que existe são pessoas preparadas para identificar as oportunidades.

Sobre a SBC, eu acho importante que alunos de graduação, pós e jovens profissionais se associem porque é a nossa sociedade. Se a gente não tomar conta do que é nosso, quem tomará? Algumas das pessoas mais brilhantes da computação no Brasil são sócias. As oportunidades que a SBC oferece são ímpares! E a maioria dos alunos não se dá conta delas, o que é uma pena. Finalmente, quando a SBC dobrar de idade e fizer 60 anos, a Computação terá resolvido mais problemas do que a gente possa imaginar hoje.

Carol, planejar com pés no chão e olhar no horizonte

As três palavras que definem a minha carreira em Computação são: programação, pesquisa e ensino. Para mim, Computação é instigante porque é uma área dinâmica onde a cada dia surgem novos desafios interessantes pra gente correr atrás…

Comecei a trabalhar em Computação em 1979 como programadora COBOL, alguns anos depois atuei como analista de sistemas, tudo isso em paralelo com a graduação e o mestrado. Só em 1988, quando voltei do doutorado, fui contratada pela UFPE onde passei a desenvolver as atividades acadêmicas. Quando comecei, eu não sabia que me tornaria professora e pesquisadora mas, com o tempo, aprendi que não dava para ficar longe das pesquisas e dos avanços da área. Se eu não trabalhasse com computação, acho que trabalharia com engenharia genética, pois é um tema que me fascina e me intriga ao mesmo tempo.

Sobre carreira, o conselho mais interessante que recebi foi para fazer o mestrado, que na ocasião não estava nos meus planos, e me permitiu conhecer a realidade das pesquisas na universidade, o que me fez optar pelo caminho que segui dali em diante. Para meus alunos, eu sempre digo que é importante conhecer as diversas facetas da computação para que eles sigam motivados pelo caminho que mais se identificarem.

Sobre a SBC, eu acho importante que alunos de graduação e pós bem como jovens profissionais se associem porque é importante fortalecer a Sociedade e participar dos diversos fóruns que ela promove. Finalmente, quando a SBC dobrar de idade e fizer 60 anos, a Computação estará mais do que nunca em toda parte…

Anido, regulamentar a profissão ou não?

As três palavras que definem a sua carreira em Computação provavelmente são: sistemas, pesquisa e organização. Começou a trabalhar em Computação no final dos anos 70 quando ingressou no mestrado da UNICAMP. Atualmente é Professor Associado da Universidade Estadual de Campinas atuando em software básico, software embarcado, redes de computadores e concentrador de terminais remotos. É “O” cara na SBC para se discutir regulamentação da profissão.



Masiero, dinheiro não traz felicidade, mas ajuda

As três palavras que definem a sua carreira em Computação provavelmente são: ciência, software e desenvolvimento. Começou a trabalhar em Computação nos anos 70 quando ingressou na especialização em Computação na USP. Atualmente é Professor Titular do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação, da Universidade de São Paulo, em São Carlos. Em 2007, teve sua trajetória profissional reconhecida e premiada pela comunidade de Engenharia de Software no Brasil.


Esta é uma publicação eletrônica da Sociedade Brasileira de Computação – SBC. Qualquer opinião pessoal não pode ser atribuída como da SBC. A responsabilidade sobre o seu conteúdo e a sua autoria é inteiramente dos autores de cada artigo.
v02n02/47.txt · Última modificação: 2020/09/22 02:31 (edição externa)

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