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LÁ DE FORA

EDIÇÃO ABRIL 2009

Doutorado no Exterior: Pleno ou “Sanduíche”?

Relato de experiência e lições aprendidas sobre estudar no exterior

A vida acadêmica não está completa para aqueles que querem se tornar pesquisadores ou professores quando a graduação termina. Doutorado é requisito obrigatório, seja por lei ou para adquirir experiência na carreira que se inicia. Bons cursos de doutorados estão disponíveis no Brasil e incentivos não faltam para que alunos permaneçam no país. Mas estudar no exterior ainda é uma opção considerada por muitos. Quais razões levam um brasileiro a cursar doutorado pleno (curso completo) ou sanduíche (aluno visitante) no exterior? Quais são as possíveis opções em termos de bolsas de estudo? Qual o vínculo com a universidade de origem e a no exterior? Como é a vida acadêmica daqueles que estudam fora? E a vida social do estudante? Baseado em nossas experiências buscamos, neste artigo, responder a estas questões. Também destacamos as semelhanças e as diferenças de cursar doutorado pleno ou sanduíche no exterior e apresentamos as lições aprendidas com nossas experiências.

Estudar no exterior é um sonho para muitos. Concretizar este sonho pode alavancar uma carreira internacional ou apenas satisfazer um objetivo estabelecido anos antes de se ter iniciado a vida acadêmica na graduação quando, na maioria dos casos, ainda não se tem responsabilidades profissionais, não se constituiu uma família, entre outras coisas que fazem parte da vida adulta. Tomar a decisão de estudar fora do Brasil inclui decidir não apenas em qual universidade estudar, país em qual morar, mas também conciliar e acomodar a vida pessoal com as mudanças consequentes da escolha.

Conviver com vizinhos estrangeiros na infância despertou em mim, Sabrina, o interesse em conhecer culturas diferentes e falar outras línguas. Já quase adolescente, conhecer a madrinha de minha melhor amiga me colocou em contato pela primeira vez com um profissional de uma empresa multinacional. Fiquei bastante impressionada com os lugares e as pessoas que ela conheceu em suas viagens a negócio. Estes dois fatos me motivaram a buscar uma experiência profissional e pessoal no exterior. Em contrapartida eu, Rafael, tive meu primeiro contato com o mundo acadêmico no exterior quando fui alocado como bolsista de mestrado em um projeto de pesquisa com uma empresa multinacional. Em uma de minhas viagens a conferências internacionais para divulgar o projeto, conheci minha futura orientadora do doutorado sanduíche. Meu vínculo com o projeto, a universidade, cidade natal e tudo que cerca minha vida pessoal me levou a estudar no exterior por apenas um ano (sanduíche) e retornar.

Se considerarmos que no Brasil existem oportunidades de formação com qualidade, acesso a recursos internacionais e bolsas de pesquisa bem remuneradas tanto em universidades públicas quanto privadas, perguntamos: O que leva um brasileiro a estudar no exterior? Buscar uma qualificação diversificada (nem todas as áreas do conhecimento oferecem opções brasileiras com qualidade similar às do exterior), vivenciar a rotina de morar fora do Brasil, conhecer novas culturas, ser fluente em uma língua estrangeira podem ser alguns dos motivos. Apresentamos neste artigo nossas experiências de cursar doutorado pleno (Sabrina) e sanduíche (Rafael) no exterior. Também apresentamos as lições aprendidas, contribuindo com os leitores no sentido de entender as implicações de estudar fora do país.

Doutorado Pleno no Exterior

Cursar doutorado pleno no exterior implica em o aluno receber formação completa e o título de doutor de uma universidade estrangeira. Em geral, o aluno precisa se mudar para outro país. Doutorado pleno à distância ainda não é aceito no Brasil. Para os que planejam retornar, segundo Artigo 48 da Lei de Diretrizes e Bases, o título precisa ser validado no Brasil.

O doutorado pleno no exterior permite que o aluno desenvolva seu projeto com um grupo internacional e não apenas aprofunde conhecimento na área de especialidade do orientador estrangeiro, o que é característico do doutorado sanduíche. Participação em conferências internacionais, contato direto com pesquisadores de outros países e estágios em grupos de pesquisa estrangeiros renomados podem se tornar mais factíveis. Além disto, o simples fato de estudar no exterior permite uma imersão completa em uma nova cultura e sociedade.

Estudantes têm motivos variados para decidir cursar doutorado fora do país. Por exemplo, no meu caso (Sabrina), o envolvimento em um projeto de pesquisa com uma empresa multinacional e a escrita de artigos para conferências internacionais me motivaram a cogitar o doutorado em algum país de língua inglesa. Meu inconsciente desejo de infância de desbravar o mundo e conhecer outras culturas me levou a mudar meu objetivo inicial quando fui apresentada à orientadora do doutorado sanduíche do Rafael. Em um primeiro momento, meu plano envolvia estudar no exterior por aproximadamente um ano e voltar ao Brasil para continuar o trabalho iniciado como professora e orientadora na minha universidade de origem. Após avaliar a proposta da orientadora e considerar alguns fatores, tais como local que ela reside (Canadá, um dos países na minha lista de possíveis destinos), a possibilidade de desligamento e recontratação da função de professora na universidade que atuava, inexistência (na época) de um curso que atendesse minhas expectativas no meu estado e minha vida pessoal, decidi colocar o sonho de infância em prática e cursar o doutorado pleno no Canadá.

Mudar-se para estudar no exterior por um longo período de tempo envolve alguns passos ou tomadas de decisões diferenciadas daquelas tomadas quando se vai estudar por apenas um ano. É preciso conseguir uma bolsa de estudos que cubra todas as despesas (de estudo e pessoais) uma vez que em geral não se tem vínculo com a universidade de origem. Para aqueles que cogitam permanecer no exterior depois de formados, a opção mais adequada é buscar uma bolsa junto ao país estrangeiro, visto que instituições governamentais brasileiras exigem o reembolso do valor investido caso o aluno não retorne ao Brasil. Cabe aqui ressaltar que existe, por lei, uma exigência do aluno que estuda no exterior com financiamento do governo brasileiro retornar após o término do curso e permanecer um período de tempo mínimo no Brasil (além da questão legal, esta situação também envolve uma discussão ética que foge ao escopo deste artigo). A segunda grande diferença é o visto. Em geral, o visto de estudante não permite que o aluno trabalhe fora da universidade para complementar o orçamento. Alguns países oferecem visto de residente permanente, no qual a pessoa é vista como um cidadão do país e pode trabalhar. No Canadá, a maioria das bolsas de pesquisa oferecidas por instituições governamentais são restritas a cidadãos canadenses ou residentes. Para maximizar o aproveitamento de oportunidades, optei pelo visto de residente. Por fim, o aluno precisa passar pelo processo de seleção na universidade estrangeira. O ano acadêmico na maioria dos países no hemisfério norte se inicia em setembro, então é preciso ficar atento a prazos de inscrições diferenciados dos praticados no Brasil.

A vida acadêmica de alunos que cursam doutorado pleno no exterior é diferenciada daquela dos alunos que cursam o doutorado sanduíche. O aluno realizará sua formação completa na universidade estrangeira e, por isso, o mesmo deve aprender sobre o sistema educacional local (por exemplo, um diferente sistema de avaliação). Apesar do modelo dos cursos ser semelhante aos do Brasil (cursar disciplinas no primeiro ano, planejar e iniciar a pesquisa no segundo ano, analisar os dados no terceiro e escrever a tese no quarto), a execução pode ser bastante diferenciada. Eu vivenciei disciplinas focadas em desenvolver o senso crítico do aluno, promovendo em sala de aula discussões baseadas em leituras intensas e contínuas realizadas extraclasse. Os professores atuaram como mediadores da discussão deixando para os alunos o papel principal. Também é esperado que o aluno participe das atividades do grupo de pesquisa coordenado pelo orientador, como por exemplo, atender às apresentações feitas por integrantes do grupo sobre suas pesquisas. O orientador em geral possui um grande tema de pesquisa. Pode ocorrer, então, do aluno ter que ajustar sua proposta inicial para se enquadrar ao tópico principal investigado pelo grupo, como aconteceu comigo. O maior diferencial do processo de desenvolvimento da proposta da pesquisa, no meu caso, foi ter de obter aprovação do comitê de ética da universidade para conduzir a pesquisa. Segundo política da maioria das universidades no Canadá, qualquer projeto que use ou consulte seres humanos deve ser aprovado pelo comitê de ética da respectiva universidade.

Passar por ajustes na vida pessoal e social faz parte de qualquer processo de mudança. Adaptar-se a um novo estilo de vida, alimentação, costumes, jeito de se vestir e socializar passa a fazer parte do dia-a-dia de qualquer estudante no exterior. O maior diferencial está na necessidade de criar raízes para aqueles que permanecem por mais tempo. Ficar longe do país de origem por um período de quatro anos (ou até mais tempo às vezes) leva qualquer ser humano a estabelecer novas amizades e a se inserir na nova sociedade. Acaba-se por se estabelecer raízes não apenas em termos de amizade, mas em função de vida econômica, se busca uma conta num banco com privilégios de quem vai usar o serviço por um longo tempo; de saúde, se precisa encontrar um clínico geral, que vai ser responsável por acompanhar sua saúde durante os anos que se estará no país estrangeiro, e um dentista, que irá monitorar a saúde de seus dentes; de bem-estar, como escolher um lugar para praticar seu esporte favorito, comprar móveis, entre outros. Por fim, para aqueles que ainda não constituíram família, encontrar um parceiro no país estrangeiro pode representar uma forma de balançar a vida acadêmica com a pessoal. Mudanças na vida pessoal podem levar o estudante a permanecer no exterior e a reavaliar seus objetivos profissionais. Para aqueles que são financiados por instituições brasileiras, é importante lembrar das questões legais e éticas que envolvem a decisão de não retornar ao Brasil após concluir o curso.

Doutorado “Sanduíche”

Doutorado “sanduíche” é geralmente caracterizado por um período de estudo e colaboração com alguma instituição de pesquisa do exterior. Normalmente, o aluno passa uma fase inicial no Brasil, uma segunda fase no exterior (tipicamente, um ano), e retorna ao Brasil para a última fase, no final da qual ocorre a defesa da tese. Uma diferença entre o doutorado sanduíche e o doutorado pleno é que o primeiro pressupõe um vínculo que deve ser mantido com o país de origem (no caso o Brasil), não apenas como aluno de doutorado, mas também como profissional atuando no mercado de trabalho.

A realização do doutorado sanduíche oferece um diferencial para o aluno, pois permite um contato próximo e focado na pesquisa do aluno com grupos de pesquisa internacionais. Ainda permite consolidar a colaboração entre o grupo brasileiro e o estrangeiro. Esta então é a primeira grande decisão que deve ser tomada, em conjunto com o aluno e seu orientador: no contexto do trabalho sendo desenvolvido, uma experiência no exterior traria vantagens? Para onde ir? Por quanto tempo?

Ter uma experiência de estudar no exterior agrega, mas muitas vezes a situação em que o aluno se encontra em relação a sua vida pessoal e profissional não permite que tal experiência seja realizada. Distância da família, dos amigos, ou a impossibilidade de se ausentar do trabalho (no caso de profissionais que fazem doutorado e atuam na indústria, por exemplo) acaba distanciando o aluno do doutorado sanduíche. Portanto, a segunda grande decisão envolve responder a perguntais tais como: posso me ausentar? Tenho medo de perder meu trabalho, vou mesmo que não consiga uma licença? Minha vida pessoal me permite?

Uma vez que a decisão de estudar no exterior é tomada, tanto do ponto de vista de pesquisa como do ponto de vista pessoal, chega a hora de decidir para onde ir. Muitas vezes, como no caso da minha experiência (Rafael), a participação em conferências ajuda a conhecer pesquisadores da área e definir possíveis colaborações. No meu caso, iniciei o doutorado em Março de 2005. Eu já havia participado de conferências onde tive contato com alguns pesquisadores da minha área de interesse. Sendo assim, em meados de 2006 fortaleci junto a meu orientador a colaboração com uma conceituada pesquisadora no Canadá e propusemos o doutorado sanduíche. A proposta foi prontamente aceita visto que era em uma área de pesquisa de interesse comum a ambos envolvidos, e poderia agregar não só para o meu doutorado, mas também para o grupo de pesquisa da orientadora canadense, que estava no início de sua carreira como professora-pesquisadora.

Após o acordo com a pesquisadora estrangeira e a decisão do local, iniciei uma nova etapa: a procura por uma bolsa de pesquisa para cursar doutorado sanduíche no exterior. De forma a dar um caráter mais formal para a parceria, uma colaboração formal entre minha universidade e a da professora canadense foi estabelecida. A parceria entre as duas instituições ajudou na hora de caracterizar melhor o meu vínculo com a universidade estrangeira e a resolver questões administrativas, tais como obter aproveitamento de disciplinas cursadas na universidade estrangeira e a manutenção do vínculo com o curso na universidade de origem. Por eu já ter um vínculo com a universidade brasileira e por desejar retornar ao Brasil ao final do período de um ano, optei por uma bolsa do tipo “sanduíche” oferecida pela CAPES. Existem outras opções de bolsas, inclusive oferecidas por instituições do país de destino ou do próprio professor estrangeiro. Por isso sempre é bom buscar informações sobre as possibilidades existentes para concretizar o período de estudo no exterior.

Conforme mencionado na seção anterior, a vida acadêmica de alunos que cursam doutorado sanduíche é diferente da vida dos alunos de doutorado pleno. A principal diferença é que muitas vezes o aluno já viaja tendo cursado todas as disciplinas e créditos exigidos no curso. Em alguns casos, como ocorreu comigo, é possível cursar disciplinas para completar os créditos, validando-os na universidade de origem. Mas o foco central do doutorado sanduíche é a pesquisa. A principal contribuição do orientador estrangeiro está na complementação do processo de pesquisa, trazendo novas experiências e novas idéias, ou às vezes até rediscutindo o planejamento da pesquisa, que foi o que ocorreu em alguns momentos durante a minha experiência como aluno visitante. Também se espera que o aluno participe das atividades do grupo de pesquisa coordenado pelo orientador estrangeiro. O aluno, independente de ser visitante, acaba se inserindo na vida acadêmica do grupo.

Com relação à vida social, a adaptação também existe, mas em menor escala e com menor impacto do que no doutorado pleno. Um aluno irá vivenciar um novo estilo de vida durante o doutorado sanduíche, mas a necessidade de criar raízes ou vínculos duradouros é mínima (ou inexistente) em relação à do aluno de doutorado pleno. Necessidades básicas de sobrevivência, tais como ter conta em um banco ou ter um plano de saúde são bastante semelhantes àquelas do aluno de doutorado pleno. A diferença é que, por ser um período restrito, pode-se optar, por exemplo, por se ter um plano de saúde internacional contratado no Brasil ou no país de destino. No meu caso, contratei um plano de saúde do governo canadense, o qual é obrigatório para qualquer pessoa que visite o Canadá por mais de três meses. O plano teve um custo reduzido e ofereceu uma maior variedade de serviços.

Lições Aprendidas e Sugestões a serem Levadas em Consideração

Temos consciência que nossos casos podem não ser representativos de uma maioria, mas acreditamos no valor de compartilhar nossas experiências com aqueles que potencialmente serão a próxima geração de brasileiros buscando formação no exterior. Gostaríamos de encerrar este relato com algumas lições que aprendemos e sugestões a serem levadas em consideração em sua jornada.

Balance suas metas profissionais com as pessoais: deixar a vida pessoal de lado enquanto estiver no exterior dificulta a gerência da distância. Busque identificar suas metas de vida, pense no que você deseja para seu futuro e use isto como um ponto de equilíbrio no momento da decisão. Estar satisfeito com suas escolhas pessoais irá lhe dar forças para os momentos de dificuldades no exterior.

Procure conhecer um pouco sobre o potencial orientador, sua pesquisa, seu estilo de gerenciamento e os recursos que o mesmo possui para oferecer aos alunos. Isto o ajudará a estabelecer expectativas. Eu, Sabrina, tive demandas de ajustes no meu tópico de estudos por parte da orientadora, as quais geraram uma desmotivação inicial. Este tipo de desmotivação pode impactar na produtividade do aluno, portanto é vital gerenciar a mesma assim que identificada.

O que funciona no Brasil nem sempre é igual ao que vamos encontrar no exterior. A cultura acadêmica, o cronograma de aulas, as avaliações, as exigências e as regras são geralmente diferentes do que estamos acostumados no Brasil. Sendo assim, busque conhecer as diretrizes o quanto antes para evitar desentendimentos ou confusões desnecessárias.

Balance sua pesquisa individual e a participação no grupo de pesquisa. Uma participação ativa na vida do grupo de pesquisa permite ao aluno desenvolver habilidades esperadas em um futuro pesquisador (colaboração com parceiros e senso crítico, por exemplo), mas também demandam tempo do aluno. Achar um balanço entre ambas atividades é um processo de aprendizado e um desafio para aqueles que tiveram apenas uma experiência orientador-aluno previamente.

Pesquise e aprenda sobre o custo de vida, opções de moradia e funcionamento da cidade como um todo bem como sobre a cultura local. Um conhecimento prévio vai facilitar a adaptação. O fato de termos buscado informação antes da mudança facilitou o processo de adaptação e aprendizado de forma geral. Uma pesquisa inicial sobre planos de saúde enquanto ainda estávamos no Brasil nos auxiliou a decidir qual plano melhor se adequava para as nossas necessidades, levando em consideração nossas situações individuais de estudante de doutorado pleno e sanduíche.

Forme um círculo de convivência com “nativos” para acelerar o processo de adaptação. Muitos brasileiros se restringem a conviver rodeados apenas de brasileiros ou latinos americanos, visto a proximidade cultural. Para melhor entender e realmente se incluir na sociedade, nada melhor do que ter “nativos” por perto. Você passará a ver as coisas sobre a perspectiva de quem nasceu e foi criado no país estrangeiro, o que lhe ajudará a melhor entender a cultura local e se adaptar à mesma.

Recursos

Fazendo Doutorado nos Estados Unidos. Leila Naslavsky e Roberto Silva Filho. Revista Eletrônica SBC Horizontes, 1(1), 2008.

CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior: instituição governamental brasileira que visa assegurar a existência de pessoal especializado. Oferece bolsas de pós-graduação para estudos no país ou no exterior.

NSERC - Natural Sciences and Engineering Research Council of Canada: instituição governamental canadense que fomenta projetos nas áreas da Computação (entre outras). O processo de seleção é restrito a canadenses ou residentes permanentes.

Série de livros “Culture Smart!”: Editados por Kuperard (UK), esta série apresenta informações sobre atitudes, crenças e comportamento de povos de diversos países. Bastante interessante para adquirir uma visão geral sobre o país que se vai estudar e sobre seu povo.

Sobre os autores

Sabrina Marczak é aluna de doutorado em Ciência da Computação na University of Victoria, Victoria, BC, Canadá. Sua pesquisa é na área de Engenharia de Software. Sabrina possui Mestrado em Ciência da Computação pela PUCRS, na área de Inteligência Artificial Aplicada à Educação. Foi professora da Faculdade de Informática da PUCRS e Analista de Qualidade de Software na Dell, Inc. onde ela atuou junto às equipes de engenharia de processo de software e de qualidade de software.
Rafael Prikladnicki é aluno de doutorado em Ciência da Computação na PUCRS, Porto Alegre, RS, Brasil, e foi aluno visitante por um ano na University of Victoria. Seu projeto de doutorado é na área de Desenvolvimento Distribuído de Software. Possui Mestrado em Ciência da Computação pela PUCRS, na área de Engenharia de Software. É professor da Faculdade de Informática da PUCRS e co-coordenador do grupo de pesquisa MUNDDOS.
Esta é uma publicação eletrônica da Sociedade Brasileira de Computação – SBC. Qualquer opinião pessoal não pode ser atribuída como da SBC. A responsabilidade sobre o seu conteúdo e a sua autoria é inteiramente dos autores de cada artigo.
v02n01/37.txt · Última modificação: 2020/09/22 02:31 (edição externa)

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