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BITS, BYTES E BATOM

EDIÇÃO AGOSTO 2010

Adicionando Batom aos Bits & Bytes

Conheça os vencedores do 1º Concurso de Redações da SBC Horizontes Por: Carina F. Dorneles, UFSC, Carla Alessandra L. Reis, UFPA e Gisele L. Pappa, UFMG.

Em celebração ao primeiro aniversário da SBC Horizontes, foi realizada a primeira edição do Concurso de Redações da SBC Horizontes. Este concurso é uma iniciativa para explorar e gratificar o potencial criativo de nossos jovens, identificando e reconhecendo novos talentos, incentivando uma maior participação junto à sociedade. Para a primeira edição do concurso, o tema selecionado foi Computação para Meninas: Adicionando Batom aos Bits e Bytes. Confira nessa edição as redações premiadas.

O Concurso

Em celebração ao primeiro aniversário da SBC Horizontes, foi realizada a primeira edição do Concurso de Redações da SBC Horizontes. Este concurso é uma iniciativa para explorar e gratificar o potencial criativo de nossos jovens, identificando e reconhecendo novos talentos, incentivando uma maior participação junto à sociedade. Para a primeira edição do concurso, o tema selecionado foi

Computação para Meninas: Adicionando Batom aos Bits e Bytes

O concurso foi dividido em duas categorias: estudante e profissional. Os tópicos de interesse para as redações incluíram qualquer assunto relacionado a ser aluna ou profissional (do sexo feminino) em Computação. As redações devem ter entre 600 e 1000 palavras e serem escritas em português. Cada redação foi avaliada por pelo menos duas participantes da comissão avaliadora. As avaliadoras não tiveram conhecimento qualquer sobre a autoria das redações. Os critérios de avaliação incluíram: apresentação (legibilidade), conteúdo (adequação ao tema proposto, coerência, coesão) e expressão (correção em relação à língua portuguesa). A comissão avaliadora desta primeira edição do concurso foi formada por várias profissionais (de ensino, pesquisa e indústria). Os trabalhos foram coordenados pelas professoras: Carina F. Dorneles (UFSC, Florianópolis/SC), Carla Alessandra Lima Reis (UFPA, Belém/PA) e Gisele L. Pappa (UFMG, Belo Horizonte/MG). A SBC Horizontes agradece a todas as profissionais envolvidas na avaliação e na coordenação da primeira edição do concurso: a todas, o nosso mais profundo “Muito obrigada!!!”.

Os Prêmios

Cada categoria teve prêmio para o primeiro lugar e menções honrosas para as quatro redações seguintes (2º a 5º lugares). Cada redação premiada em primeiro lugar está publicada na íntegra nessa edição, e sua autora está automaticamente cadastrada como sócia da SBC para o ano de 2010/2011. As demais redações premiadas têm um resumo publicado também nessa edição. Cada uma das premiadas tem também seu perfil publicado. Além disso, a Editora Bookman vai premiar os primeiros lugares de cada categoria com a Série de Livros Didáticos do Instituto de Informática da UFRGS.

As Redações Premiadas

CATEGORIA ESTUDANTE

TÍTULO: Processamento de hormônios: confabulando sobre um universo naturalmente enigmático

AUTORES: Amanda do Socorro de Oliveira Martins, UFPR e Adriano Velasco Nunes, PUC-PR

A discussão de temáticas relacionadas ao papel da mulher na sociedade resulta, na maioria das vezes, em calorosos, polêmicos e intermináveis debates, que não necessariamente reproduzem um senso comum e nem apresentam uma conclusão absoluta. Após tantas conquistas, o sexo (nada) frágil ainda sente a necessidade de ratificar que possui os mesmos direitos, deveres e capacidades de um homem. E por que na Computação seria diferente?

Quem estuda ou trabalha com tecnologia certamente sabe de histórias sobre mulheres e computação. Embora situações de preconceito, salário e outros tipos de discriminação discutidos com frequência não sejam mais facilmente identificados, as estatísticas atuais ainda demonstram que trata-se de um setor predominantemente masculino. Contrariando talvez algumas expectativas, a parcela que aceitou o desafio de enveredar pelos caminhos tortuosos da computação tem saído melhor que a encomenda!

É importante ressaltar que, até pouco tempo atrás, as mudanças observadas no mercado de trabalho e na comunidade acadêmica faziam parte apenas do imaginário de um grupo restrito de mulheres da área. Na tentativa de reverter esta configuração nada igualitária, muitas instituições estão incentivando a participação feminina na computação. Estas iniciativas buscam, entre outros propósitos, quebrar alguns paradigmas equivocados sobre o assunto. Afinal, produzir conhecimento, exercer funções complexas ou outras atividades na informática são tarefas designadas para um profissional qualificado, independente de quem ele seja. Existem algumas suposições para justificar o real motivo pelo qual muitas mulheres decidem não escolher esta carreira. Ao analisar o contexto histórico, as tarefas eram categoricamente divididas. Saindo da caça ou da luta e entrando na esfera da ciência, essa divisão perdurou por algum tempo. Apesar disso, é possível lembrar de personalidades femininas que faziam parte de uma minoria intrépida que fez a diferença mesmo em condições desfavoráveis. Não se pode esquecer que a primeira programadora historicamente reconhecida foi uma mulher. Além dos aspectos históricos, existem questões culturais, sociais e biológicas levadas em consideração para entender o problema. É possível que idéias difundidas antigamente ainda prejudiquem o avanço feminino em alguns setores. Por este motivo, é importante esclarecer que a computação necessita deste público justamente por ele constituir um grupo de pessoas com interesses, potenciais e experiências diferentes. Esta diversidade pode ser decisiva para o desenvolvimento da área.

A mulher de fases, talentos e progressos

Se dois humanos pensam e trabalham de forma distinta, por que com dois gêneros seria igual? Mulheres são mulheres, ponto final. São sensíveis, observadoras, criativas, organizadas e até perfeccionistas. Mas isto não é uma unanimidade, o que as torna ainda mais especiais e não rotuláveis. É por este e outros motivos que existem grandes empresas e projetos liderados com sucesso por mulheres, bem como equipes mistas que executam suas tarefas com extrema sintonia. A figura a seguir ilustra “na prática” algumas mudanças importantes que estão ocorrendo no ambiente no qual a mulher está inserida. Trata-se de uma paródia em quadrinhos da música “Eduardo e Mônica”, da banda Legião Urbana. Em um primeiro momento, certamente estas famosas tirinhas poderiam ser vistas apenas como uma cômica história de um casal da Informática. Entretanto, ao analisar as situações, nota-se que a “Mônica” é apresentada como uma personagem extremamente inteligente, segura e decidida. Seus objetivos acadêmicos, profissionais e pessoais foram atingidos plenamente, sem abrir mão de um em detrimento do outro.

Abstraindo os detalhes fictícios da história e, considerando que a versão original da música já apresenta uma mulher determinada e até mais independente que o próprio parceiro, projetar isso para o contexto da computação é viável. Todavia, para ser retratado de forma tão carinhosa e respeitosa por um autor, no sentido masculino da palavra, a mínima certeza que se pode ter é que este e outros perfis semelhantes já estão presentes neste universo. Consequentemente, suas realizações também.

Concluindo

Manter o assunto em pauta é fundamental para gerar novas estratégias e estimular o ingresso do público feminino na computação, diminuir a evasão de estudantes e profissionais para outra área e, principalmente, fortalecer os grupos já existentes. Este fortalecimento é absolutamente necessário para que pequenos núcleos dispersos possam se comunicar, estabelecer elos e disseminar informações pertinentes a este tema. A energia conjunta por um interesse em comum é um ponto chave para construir grandes comunidades.

As palestras, workshops, encontros ou eventos que enfatizam positivamente a participação da mulher na ciência, sobretudo na computação, constituem um caminho eficiente para despertar a curiosidade de entusiastas receosas de uma aproximação com este mundo. Apresentar a este público as diversas oportunidades e áreas de atuação existentes e atrair esta parcela já é uma grande chance de desmistificar as idéias equivocadamente plantadas no passado.

E neste belo cenário de engenheiras, bacharéis, tecnólogas, pesquisadoras, analistas, geeks, programadoras, técnicas, professoras e estudantes, espera-se que o comportamento observado continue a ser algo como uma tendência a construir grandes feitos munindo-se essencialmente de três ferramentas: bits, bytes e batom.

CATEGORIA PROFISSIONAL

TÍTULO: Jeitinho feminino na Computação

AUTORES: Rosana Teresinha Vaccare Braga, ICMC/USP

Essa redação apresenta uma reflexão sobre a presença da mulher na computação a partir do relato de uma trajetória profissional. Dos bancos escolares à universidade, do mercado de trabalho às funções acadêmicas, a aptidão feminina se revela.

Ser professora era um sonho de infância, de quando brincava com minhas amigas no quintal de casa. Não era algo que eu sonhasse sozinha, como ser analista de sistemas, outro sonho que passei a acalentar desde que descobri a existência dessa profissão, lá no início dos anos 80. Imaginava como seria entrar numa empresa que não tinha computador enem ideia de para que servia, e conseguir, em poucos meses, implantar um sistema que viria a tornar tudo muito mais organizado para todos. Quantas oportunidades de negócio eram perdidas quando não se podia contar com a ajuda dessa invenção fantástica que hoje faz parte de nossas vidas?

Corri atrás do sonho, sem nunca me questionar se o fato de ser mulher poderia atrapalhar de alguma forma. Só depois fiquei sabendo que a presença de mulheres na computação não era propriamente uma novidade: no século XIX tivemos a primeira programadora de computadores, Ada Lovelace, e uma linguagem de programação levou seu nome (Ada). Aprendi que o jeito carinhoso de lidar com as coisas faz de nós mulheres especialmente aptas para desempenhar funções relacionadas à computação. E são tantas e tão variadas essas funções.

Porém, antes disso é preciso estudar Computação. Na universidade somos, sim, valorizadas pelos colegas de classe. No início pelo nosso senso de organização, que nos permite manter as anotações legíveis e emprestá-las aos colegas desesperados na semana de provas. Mas também pela nossa facilidade em trabalhar em equipe, de atuarmos como líderes no momento de tomar decisões ou moderadoras em situações que os meninos têm tendência a arrumar confusão. Observem que muitas turmas têm meninas como representantes de sala, mesmo sabendo-se que as meninas são minoria na sala. Por que isso ocorre? Não tenham dúvida, é porque as meninas têm um jeitinho todo especial em atuar como intermediárias entre a turma e os professores. E por aí vai…

No fim do curso, no momento de conseguir estágio ou emprego, as meninas continuam se saindo muito bem. Felizmente, na área de computação, não há nada que possa servir de empecilho para o ingresso das mulheres no mercado de trabalho. Somos tão capazes quanto os homens; vamos à luta, aprendemos a lidar com hardware e software, a programar, aprender novas tecnologias, enfrentar desafios, lidar com pessoas, conviver com chefes muitas vezes insuportáveis (as mulheres tendem a suportar isso melhor do que os homens), entre muitas outras coisas com que nos defrontamos na vida profissional. O mais importante é que, a partir do momento em que nos apaixonamos pela computação, não há mais volta, é amor pra toda vida. E há pouca coisa melhor do que trabalhar no que se gosta. Todos os desafios passam a ser desfrutados com alegria e cada passo que se dá é uma vitória.

Em minha trajetória, fui analista de sistemas por mais de dez anos. Consegui realizar meu sonho de levar a automação a empresas que precisavam disso como ferramenta para melhorar seus negócios e superarem a concorrência. Nesse período dediquei-me com muita alegria a desenvolver software para diferentes empresas, e nunca tive problemas por ser mulher, mãe e esposa. Aprendi muito e senti-me sempre recompensada pela minha profissão.

Mas hoje, olhando em perspectiva os caminhos que trilhei, eu me pergunto se as brincadeiras da infância à frente das salas de aula imaginárias não foram como preces ao destino. Pois aquele sonho distante se concretizou com o mestrado e o doutorado. Tornei-me uma professora. Abracei a tarefa de ensinar a arte da computação para meninos e meninas, em particular levando a eles minha experiência como desenvolvedora durante uma década. E a atividade de analista de sistemas? Bem, continuo exercendo-a sutilmente em meio às atividades acadêmicas. Sistemas estão por toda parte, incluindo aqueles que passo como trabalho aos alunos de graduação, que são usados como forma de avaliação de trabalhos de mestrado e doutorado que oriento, e os sistemas administrativos que a Universidade desenvolve e para os quais posso participar como consultora no desenvolvimento ou como usuária final.

Mulheres na computação? Na época em que me formei éramos quase metade da sala. Após anos acompanhando a diminuição desse número, percebo que está em curso um movimento inverso: o número de meninas que escolhem carreiras relacionadas à computação vem crescendo nesses dois últimos vestibulares. Fico muito contente com isso. A proporção há de se restituir; chegará o dia em que mais e mais meninas descobrirão que o mundo da computação tem muito a ver com o universo feminino. Ada Lovelace já sabia disso – e não era apenas intuição.

As Menções Honrosas

Entre bytes e batons

Thais Krischer (UFRGS)
Quando vi o concurso de redações, fiquei em dúvida se dava para escrever algo irreverente. Pensei então nas meninas que leriam e na quantidade de textos sérios e profundos que teriam de avaliar… Cheguei à conclusão de que, mesmo sem as conhecer, queria que tivessem um tempinho de descanso lendo esta redação.

Máquina em Formato de Mulher: Computação para meninas: adicionando batom aos bits e bytes

Vânia Neves Barbosa (Unipê), Ryan Ribeiro de Azevedo (UFPE), Eric Rommel (UFPE)
Fazendo uma comparação abstrata, lógica e romântica, esta redação utiliza diversos conceitos da área de informática associando-os a atos personificados e físicos da mulher, de maneira divertida, porém bem próximo da realidade, não levando em consideração, obviamente, as exceções. Com seu espaço conquistado e em constante ascensão, a mulher há muito participa efetivamente de todas as áreas de conhecimento, e com a informática não poderia ser diferente. Assim, a perfeita comparação entre a mulher e a máquina pode ser de maneira burlesca aqui apreciada nesta redação, que participa na categoria Estudante (ensino médio, nível superior ou pós-graduação).

Muito Mais do que Cérebros Brilhantes

Karina Mochetti de Magalhães (Unicamp)
Até que ponto os estudos sobre as razões da dominância masculina em áreas relacionadas à tecnologia da informação expressam a realidade? Será que analisar números e probabilidade não é uma solução “exata” demais? E se tentássemos esquecer os números – mesmo que por um instante – e observássemos as pessoas por trás das carreiras? Esse é o objetivo principal deste texto: revelar as verdadeiras mulheres por trás dos cérebros brilhantes e pioneiros, de cujos trabalhos em computação sempre nos orgulhamos muito. Grace Hopper, Ada Lovelace e Anita Borg, como são as verdadeiras mulheres, além das pesquisadoras?

Bits, Bytes e Batom

Larissa Pimentel (UNAMA)
Crescemos entre bonecas e babados. Quando pequenas nos borrávamos com a maquiagem de nossas mães e saíamos escorregando em cima de seus sapatos altos. É inegável que somos mais delicadas e nos destacamos em meio ao alto teor de testosterona onde fomos nos encaixar. Com o passar do tempo nos habituamos com expressões surpresas quando olham para nós, figuras de brincos e saias, convertendo números em binário e achando a aula de arquitetura de computadores o máximo. Nos importamos com o cabelo, usamos maquiagem, fazemos dieta, somos indecisas na hora de comprar sapatos e nos descabelamos com aquele algoritmo que não executou. Posso assegurar que somos os personagens que faltaram durante tanto tempo. É importante que tenhamos ciência do papel que desempenhamos na defesa dos nossos interesses e em mostrar nossas idéias ao mundo. Garotos não são tão felizes se não têm uma menina sentada por entre eles durante as aulas. Qualquer ambiente sem uma de nós é caótico, eles sabem muito bem disso. Somos algoritmos eficientes, UMLs perfeitas, superpipelines. Se alguém ainda duvida da nossa inegável supremacia, isso é um aviso: Chegamos como forma de equilíbrio, somos boas, somos contagiantes e não vamos mais arredar o pé daqui. Ué, e por quê? Como se eles quisessem…

O Talento Excepcional

Fabiana Santana (USP)
Infelizmente, como ainda acontece na maioria das profissões, o reconhecimento do trabalho das chamadas “minorias” ocorre apenas em casos isolados. O trabalho e o talento excepcional sempre foram e sempre serão reconhecidos, não importa o sexo ou a raça. Os exemplos são inúmeros: Ada Lovelace, Mme. Curie, Pelé, Aleijadinho, Muhammad Ali… Porém, esta não é a forma correta de se abordar a questão. Embora seja louvável o reconhecimento da importância de uma mulher para a Computação, ou para outra área qualquer, ele não é nada comparado ao reconhecimento da importância de todas as mulheres para a Computação.

Perfil dos Autores Premiados

Amanda do Socorro de Oliveira Martins, Universidade Federal do Paraná.
Amanda do Socorro de Oliveira Martins possui graduação em Ciência da Computação pelo Centro Universitário do Pará (CESUPA) e é concluinte da pós-graduação em Análise e Projeto de Sistemas Orientado a Objetos pela Universidade Federal do Paraná (UFPR). Participou de alguns projetos de Sistemas de Informação em Saúde e Epidemiologia no Laboratório de Geoprocessamento do Instituto Evandro Chagas (IEC). Atualmente desenvolve pesquisas nas áreas de Inteligência Artificial aplicada a Saúde e Padrões de Interoperabilidade em Sistemas de Saúde. Possui interesse em trabalhar com análise, projeto e documentação de sistemas.
Adriano Velasco Nunes, Pontifícia Universidade Católica do Paraná (co-autor de Amanda do Socorro de Oliveira Martins)
Adriano Velasco Nunes está no último ano do curso de Bacharelado em Ciência da Computação na Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR). Atua como bolsista PIBIC/CNPQ no projeto “Identificando emoções em e-mails”, envolvendo Computação Forense, Ontologia, Data Mining e Information Retrieval. Pretende continuar na área acadêmica e ingressar em um programa de mestrado em Ciência da Computação.
Eric Rommel, UFPE
Eric Rommel é mestrando em Ciência da Computação pelo Centro de Informática da Universidade Federal de Pernambuco (CIn-UFPE) na área de Inteligência Artificial. É Tutor Virtual do Sistema Universidade Aberta do Brasil (UAB), pela Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE). Possui Graduação em Ciências da Computação pelo Centro Universitário de João Pessoa (UNIPÊ) e é Pesquisador dos grupos ORCAS (Objects, Rules, Constraints and Components for Agents and Simulations), SWORD (Semantic Web and Ontology Research and Development Group), ambos do CIn-UFPE, e WRCO (Web, Representação do Conhecimento e Ontologias), do DCI-UFPB.
Karina Mochetti de Magalhães, IC - UNICAMP.
Terminei meu mestrado em Marca d'Água e Proteção de Direitos Autorais em 2009, e agora estou fazendo meu doutorado em Criptografia Pós-Quântica, ambos pela Unicamp. Me graduei em Engenharia de Computação pela UNICAMP em 2006, e durante o curso realizei uma pesquisa de um ano em Visualização de Imagens Médicas. Além de Criptografia e Processamento de Imagens, me interesso em Programação de Jogos, especialmente para a plataforma PSP da Sony. Em 2008, fui agraciada Google Brasil Women in Technology Award junto a cinco outras profissionais em computação. Meus objetivos futuros incluem trabalhar com pesquisa - seja no setor acadêmico ou privado - e cursar uma segunda faculdade em Cinema ou Literatura.
Larissa Monteiro Pimentel, mplarissa@gmail.com, UNAMA
Curso o 6º semestre em Ciência da Computação na UNAMA (Universidade da Amazônia) e atualmente faço estágio no Banco do Brasil na área de desenvolvimento de softwares aplicativos. Descobri que minha área era computação aos 6, curiosa com o 486 da minha mãe. Hoje em dia a computação faz tão parte da minha vida que eu nem sei dizer o que eu mais gosto nela. Pretendo seguir o ramo da programação ou retomar meus projetos de infância e investir na computação gráfica.
Rosana Teresinha Vaccare Braga, ICMC – Universidade de São Paulo.
É docente e pesquisadora no grupo de Engenharia de Software do Departamento de Sistemas de Computação do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação da Universidade de São Paulo (campus São Carlos), instituição pela qual se graduou em Bacharelado em Ciências de Computação (1986) e obteve mestrado e doutorado em Ciências da Computação e Matemática Computacional (1998 e 2003). Foi analista de sistemas e consultora de empresas privadas por mais de dez anos. Atualmente é coordenadora do curso de Bacharelado em Informática do ICMC-USP. Atua na área de Engenharia de Software com ênfase em linha de produtos de software, desenvolvimento de software orientado a aspectos, desenvolvimento orientado a componentes e serviços, geradores de aplicações, frameworks e padrões.
Ryan Ribeiro de Azevedo, UFPE.
Ryan é doutorando e mestre em Ciência da Computação (Inteligência Artificial) pelo Centro de Informática da Universidade Federal de Pernambuco (CIn-UFPE). Professor Efetivo da Universidade Federal do Piauí lotado no Departamento de Sistemas de Informação e pesquisador dos grupos SWORD (Semantic Web and Ontology Research and Development Group) do CIn-UFPE e do WRCO (Web, Representação do Conhecimento e Ontologias) do DCI-UFPB.
Thais Krischer, UFRGS
Thais é Jornalista pela Federal do Espírito Santo (UFES) e atualmente está cursando Ciência da Computação na Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Foi assistente de pesquisas de mestrado e doutorado na Alemanha (FZJ), tem uma empresa de manutenção de computadores (Vix Informática) e é revisora e redatora freelancer.
Vania Neves Barbosa, Unipê
Vânia Neves Barbosa é graduanda em Ciências da Computação pelo Centro Universitário de João Pessoa - UNIPÊ, atualmente é estagiária da Fábrica de Software da instituição, onde atua em atividades referentes a desenvolvimento web e Engenharia de Software, também trabalha no Conselho Regional de Enfermagem do estado da Paraíba realizando atividades de suporte técnico. Escolheu a Computação, pelo interesse em tecnologia, e por ser um ramo em constante evolução.


»Esta é uma publicação eletrônica da Sociedade Brasileira de Computação ? SBC. Qualquer opinião pessoal não pode ser atribuída como da SBC. A responsabilidade sobre o seu conteúdo e a sua autoria é inteiramente dos autores de cada artigo.

v03n02/11.txt · Última modificação: 2020/09/22 02:31 (edição externa)

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