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SBC Acontece

EDIÇÃO Agosto 2011

A Diretoria da SBC 2011-2013

Conheça os novos (e não tão novos) diretores da SBC

Esta edição apresenta os diretores da SBC da gestão 2011-2013, eleitos em julho pela primeira eleição eletrônica da SBC! Continuando a tradição iniciada em 2009, em vez da “tradicional e burocrática apresentação”, as editoras da SBC Horizontes colocaram uma série de perguntas pessoais e outras relacionadas à carreira para esses diretores. Cada diretor ainda teve o desafio extra de enviar uma foto “pouco convencional” para a sua apresentação “a La Horizontes”.

Diretoria da SBC

Presidente: Paulo Roberto Freire Cunha (UFPE)
Vice-Presidente: Lisandro Z. Granville (UFRGS)
Diretorias:
Administrativa: Luciano Paschoal Gaspary (UFRGS)
Finanças: Luci Pirmez (UFRJ)
Eventos e Comissões Especiais: Altigran Soares da Silva (UFAM)
Educação: Mirella M. Moro (UFMG)
Publicações: Karin Breitman (PUC-Rio)
Planejamento e Programas Especiais: Ana Carolina Salgado (UFPE)
Secretarias Regionais: Thais Vasconcelos Batista (UFRN)
Divulgação e Marketing: Edson Norberto Cáceres (UFMS)
Diretorias Extraordinárias:
Relações Profissionais: Roberto da Silva Bigonha (UFMG)
Competições Científicas: Ricardo de Oliveira Anido (UNICAMP)
Cooperação Sociedades Científicas: Raimundo J. A. Macêdo (UFBA)

Paulo Cunha, o presidente

foto-paulocunha.jpgA Computação para mim é Conectividade. Eu uso esse termo na minha vida no sentido mais amplo da palavra. A conectividade é um resultado das redes de computadores e sistemas distribuídos, a minha área de pesquisa na Computação. Conectividade é também a capacidade de realizar trabalhos em grupos, sempre reunindo pessoas, interagindo com o meio, sincronizando as diversas ações, criando redes de colaboração e comunicando os resultados.

Eu sempre gostei de números, de matemática. Caso eu não trabalhasse com Computação, eu seguiria a carreira de engenheiro elétrico. Sempre fui curioso e motivado por desafios. Encontrei na Computação uma oportunidade dada pela engenharia de atuar num campo novo. Ainda fui convidado para compor o quadro de engenheiros elétricos da Chesf, mas optei pela Computação. Outra coisa que eu gosto muito é da cultura popular de Pernambuco. Apaixonado pelo frevo tanto quanto pelos números, sempre fui um grande apreciador do carnaval, essa festa tão querida por nós pernambucanos. Faço parte do grupo que criou o Eu Acho é Pouco, um bloco tradicional do Carnaval de Olinda, e conduzo com os amigos todos os anos os Diabéticos e as Anjoadas, um bloco no Galo da Madrugada que sai há mais de 20 anos.

Desejo que em poucos anos a Computação seja ainda mais impactante na vida da sociedade. A Tecnologia hoje já promoveu algumas mudanças na vida social: o acesso à informação com a Internet; o entretenimento com a televisão e o cinema 3D; a mudança de processos organizacionais com os sistemas de informação e uma nova forma de se relacionar com as redes sociais. Tudo isso, fruto da maior inserção da Computação em nossas vidas ao longo dos anos.

O problema de evasão dos cursos de Computação é muito grave, mas essa é uma das questões mais desafiadoras para a SBC. Precisamos mostrar aos jovens de hoje que a nossa área está em franco crescimento tecnológico e que já oferece muitas oportunidades para os profissionais que atuam neste setor.

A SBC pode ajudar na solução de muitos problemas que enfrentamos atualmente pela sociedade brasileira, os mesmos que desafiam os profissionais, professores e pesquisadores em Computação. A formação interdisciplinar deste setor permite contribuir com qualquer área da ciência em geral. No meu mandato como presidente, eu desejo despertar a atenção dos jovens talentos e motivar a interação com a indústria e com as outras áreas que necessitam de profissionais da Computação. É preciso fortalecer a formação da nossa mão-de-obra de acordo com o perfil desejado, devemos usar mecanismos de avaliações eficientes e ter foco na melhoria em todos os níveis de ensino: da graduação à pós-graduação, em todas as regiões do Brasil.

Não posso deixar de falar sobre a importância de ser um associado da SBC. Alunos de graduação e pós-graduação, professores, pesquisadores e profissionais que ainda não fazem parte da nossa Sociedade devem se unir aos atuais associados para fortalecer a nossa área. Juntos nós podemos influenciar nas políticas públicas de nossos interesses, dar sugestões nos currículos de referência para o ensino da Computação, além de colaborar com a organização do setor e aumentar mais ainda nossa participação nas pesquisas e desenvolvimento de sistemas em Computação de classe mundial.

Lisandro, o vice-presidente

Computação é inovação da ponta dos dedos. Comecei a trabalhar em Computação em 1985 porque queria saber como programar jogos (meu Atari não me deixava dormir). Conheci o mundo dos TKs e um tempo depois adquiri um MSX (Expert da Gradiente). Não consegui mais parar, e muito menos dormir. Meu “sonho de consumo” para a Computação é que em alguns anos, seja possível incorporar a computação de forma mais ubíqua. Eu gostaria de tuitar por pensamento :-D

Se eu não trabalhasse com Computação, acho que trabalharia com música ou arquitetura, pois música permite expor a criatividade em forma mais bruta, e arquitetura parece organizar a criatividade com regras claras. De certa forma, encaro a Computação como algo que transita nestes mundos onde a criatividade pode ser exercida e é essencial para o sucesso das iniciativas.

O problema de evasão dos cursos é muito grave, para os alunos que estão pensando em sair da Computação, posso dizer NÃO DESISTAM. Se não bastasse a necessidade que o mercado tem de profissionais na área (isso se reflete em empregos e salários), a Computação está se tornando cada vez mais interdisciplinar e será essencial em diversas outras profissões. É importante que nossos estudantes, durante o curso, percebam que Computação está ligada a inovação, criatividade e métodos de raciocínio (computational thinking). Se algumas disciplinas não caem no gosto dos estudantes, é importante que eles sejam capazes de ver os cursos como um todo, e não em suas partes isoladas.

Na SBC, sou vice-presidente, e um dos meus planos para os próximos anos é auxiliar as demais diretorias a alcançar seus objetivos, aproximar a SBC o máximo possível de outras sociedades científicas (visto o crescimento do caráter interdisciplinar da Computação) e aumentar a influência política da SBC. Sobre a SBC, eu acho importante que alunos de graduação e pós bem como jovens profissionais se associem porque a SBC representa a comunidade de Computação brasileira, e para fazer parte da comunidade é essencial que o estudante esteja inserido numa Sociedade onde seus pares também estão.

Altigran, evento é ventania

foto-altigran.jpgComputação é, ou pode ser, uma das ferramentas para construir uma nova sociedade mais justa e inclusiva. Comecei a trabalhar em Computação em 1985 quando fiz uma disciplina de introdução à programação. A partir daí, me pareceu que as oportunidades eram equinuméricas com o conjunto de números naturais. Acho que estava certo :-D Se eu não trabalhasse com Computação, acho que eu seria engenheiro, porque também nesta área é possível aplicar resultados da ciência em necessidades da sociedade. Meu “sonho de consumo” para a Computação é que em 10 anos as pessoas possam ter acesso a computadores e sistemas de boa qualidade a um custo razoável.

O problema de evasão dos cursos é muito grave, para os alunos que estão pensando em sair da Computação, posso dizer que é necessário pensar a longo prazo e controlar a ansiedade. Vocês não podiam estar assim tão errados quando resolveram investir seu tempo e esforço para entrar na Universidade, certo? É importante que nossos estudantes, durante o curso, percebam que o processo de formação é tão ou mais importante que o resultado final, receber o diploma, pois a experiência, os fundamentos, a visão de mundo e os relacionamentos construídos durante o curso são pra sempre.

Na SBC, minha diretoria é Eventos e Comissões Especiais e um dos meus planos para os próximos anos é criar mecanismos para que a SBC, através das Comissões Especiais, possa mostrar de forma mais objetiva a qualidade dos resultados produzidos pela comunidade brasileira nas diversas áreas de interesse. Falando em SBC, eu acho importante que alunos de graduação e pós bem como jovens profissionais se associem porque várias razões, mas vou citar três: primeiro, ajuda muito ter bons exemplos a seguir quando a gente está começando, e a SBC está cheia deles; segundo, é muito importante participar de uma comunidade, pois ajuda a tomar decisões pessoais e de carreira; e terceiro, tecnicamente, os eventos da SBC são a porta de entrada para o está acontecendo de mais relevante nas áreas da computação no mundo.

Anido, competir é saudável... na Computação, é essencial

As três palavras que definem a sua carreira em Computação provavelmente são: sistemas, pesquisa e organização. Comecei a trabalhar em Computação no final dos anos 70 quando ingressei no mestrado da UNICAMP. Atualmente sou Professor Associado da Universidade Estadual de Campinas atuando em software básico, software embarcado, redes de computadores e concentrador de terminais remotos. Na SBC, sua diretoria é a de Competições Científicas.

Bigonha, ser profissional é importante

UNICODEComecei a trabalhar em Computação em 1968, durante minha graduação em Engenharia. Se eu não trabalhasse com Computação, eu trabalharia com Engenharia Química, que era a profissão que havia escolhido, e que acabou preterida diante do fascínio da Computação. Meu “sonho de consumo” é que em breve conseguíssemos assegurar a plena liberdade de exercício da profissão de Informática no Brasil.

Creio que boa parte do problema da evasão dos alunos nos cursos deve-se à falta de orientação para escolha da profissão, e para os alunos que estão pensando em sair da Computação, que busque essa orientação e decida o quanto antes em qual carreira deseja investir.

Na SBC, minha diretoria é a de Relações Profissionais, e um dos meus planos para os próximos anos é contribuir para que a profissão de informática no Brasil continue atraente e desafiadora, e que a oferta de mão de obra qualificada consiga atender a sempre crescente demanda.

Carol, planejando tudo dá

foto-anacarolina.jpgPara mim, Computação é instigante porque é uma área dinâmica onde a cada dia surgem novos desafios interessantes pra gente correr atrás. Comecei a trabalhar em Computação em 1979 como programadora COBOL, alguns anos depois atuei como analista de sistemas, tudo isso em paralelo com a graduação e o mestrado. Só em 1988 quando voltei do doutorado fui contratada pela UFPE onde passei a desenvolver as atividades acadêmicas. Quando comecei, eu não sabia que me tornaria professora e pesquisadora, mas com o tempo, aprendi que não dava para ficar longe das pesquisas e dos avanços da área. Se eu não trabalhasse com Computação, acho que trabalharia com engenharia genética, pois é um tema que me fascina e me intriga ao mesmo tempo.

Sobre a evasão nos cursos, para os alunos que estão pensando em sair da Computação, posso dizer que, se eles gostam de tecnologia, este é o curso mais instigante e interessante que há. Hoje a Computação está em toda parte! É importante que nossos estudantes durante o curso aprendam a conhecer as diversas facetas da computação para que eles sigam motivados pelo caminho que mais se identificarem.

Na SBC, minha diretoria é a de Planejamento e Programas Especiais, e um dos meus planos para os próximos anos é continuar com as ações associadas aos Grandes Desafios da Computação. Sobre a SBC, eu acho importante que alunos de graduação e pós bem como jovens profissionais se associem porque precisamos de uma Sociedade cada vez mais fortalecida, com jovens talentos, cheios de energia e de grandes ideias.

Édson, marketing é o segredo do sucesso

foto-edson.jpgComputação é resolver problemas e programar. Comecei a trabalhar em Computação em 1980 instalando terminais de um PDP-11. Depois, em 1984, comecei a ministrar aulas de ICC. Se eu não trabalhasse com Computação, acho que trabalharia com Matemática ou Economia pois são áreas que atuam na solução de problemas. E meu “sonho de consumo” para a Computação é que em 5 anos, a gente só use um dispositivo (PAD + Notebook + Desktop + telefone + projetor).

O problema de evasão dos cursos é muito grave, para os alunos que estão pensando em sair da Computação, posso dizer que vale à pena ser persistente e comprometido com o curso. É importante que nossos estudantes, durante o curso, percebam que programar é fundamental, pois todo músico tem que saber tocar um instrumento.

Na SBC, minha diretoria é Divulgação e Marketing e um dos meus planos para os próximos anos é aproximar alunos, professores e pesquisadores. Sobre a SBC, eu acho importante que alunos de graduação e pós bem como jovens profissionais se associem porque ela o canal educacional, científico e político para a Computação no Brasil.

Karin, publicações de vento em popa

Computação está super alta, nas Nuvens. Comecei a trabalhar em Computação em 1992 quando o Plano Collor fechou a fábrica de Hard Drives que eu trabalhava (Microlab). Se eu não trabalhasse com Computação, acho que trabalharia com historia e curadoria digital de informações. Meu “sonho de consumo” para a Computação é que em 2 anos, a gente consiga rodar um experimento com 1000 nós em um netbook da Xuxa.

O problema de evasão dos cursos é muito grave, para os alunos que estão pensando em sair da Computação, posso dizer que em nenhuma outra área encontrarão oportunidades tão boas e interessantes. É importante que nossos estudantes, durante o curso, percebam que nada está escrito em pedra. Os melhores problemas ainda estão por vir.

Na SBC, minha diretoria é a de Publicações, e um dos meus planos para os próximos anos é colocar a série de livros Springer - SBC e 5 journals das Comissões Especiais no prelo. Sobre a SBC, eu acho importante alunos de graduação e pós bem como jovens profissionais se associarem porque é a melhor maneira de evitar a obsolência do profissional. A SBC oferece oportunidades únicas para quem quer ficar face a face com tecnologia de ponta e pesquisa em computação.

Luci, dinheiro é bom, e a gente gosta

foto-luci.jpgA computação para mim é usar a tecnologia com arte e inovação para transformar sonhos em realidade. Comecei a trabalhar em computação em 1980 no CEPEL e logo depois fui para a UFRJ trabalhar no projeto de uma rede local em barra financiado pelo Citibank. Apaixonei-me pela área de redes e desde então todas as minhas atividades acadêmicas estão relacionadas a essa área. Nesse ano, de 2011, completo 30 anos de UFRJ.

O problema de evasão dos cursos é muito grave, para os alunos que estão pensando em sair da Computação, posso dizer com segurança: não larguem a Computação. Vocês não irão se arrepender. Acreditem! Muitas oportunidades irão surgir para vocês.

Na SBC, sou diretora de finanças e os meus planos são de melhorar a arrecadação da SBC através de novos projetos e de otimizar os processos financeiros.

Luciano, administrar é preciso

foto-luciano.jpgSou um entusiasta da Computação. Desde muito cedo me interessei pela área, quando ainda se falava em Computação como área de atuação “do futuro”. Esse futuro chegou, e hoje a área é determinante/fundamental em todos os segmentos da Sociedade. Tão importante quanto ciências básicas como Matemática e Física, Computação representa área-chave, a ser abordada desde o início do processo de formação das pessoas.

A SBC, nesse contexto, é um agente fundamental no incentivo a atividades de ensino, pesquisa e desenvolvimento em Computação no Brasil. Na condição de Diretor Administrativo, iniciando segundo mandato, tenho como objetivo consolidar processo de modernização da administração da SBC, auxiliando na correção e na otimização de processos e procedimentos. De fundamental importância, também pretendo deixar como contribuição novos sistemas computacionais, compatíveis com as demandas de seus associados e colaboradores. Nessa direção, nos últimos dois anos lançamos novo portal web e novo sistema de inscrição em eventos. Trabalhamos, agora, em um novo sistema de relacionamento com associados e na integração de todos esses sistemas mencionados. Os desafios são muito grandes, mas continuaremos trabalhando com determinação para superá-los.

Macêdo, bons relacionamentos fortalecem todos

foto-macedo.jpgPara mim computação é a mais concreta das abstrações. Basta um pensamento, uma ideia… e aí produzimos (com a ajudinha do computador) transformações incríveis de informações. Comecei a trabalhar em Computação em 1980 como programador de sistemas no CPD da Universidade Federal da Bahia, no início do 3º ano de faculdade, num regime de 30 horas semanais. Se eu não trabalhasse com computação, acho que trabalharia com Medicina ou Física. Nada a ver, né? Mas é isso mesmo, fiz o primeiro ano de Medicina e foi com a disciplina biofísica que me decidi pela área de exatas. Então fui fisgado pela aventura de criar programas. Na época parecia estranha essa vocação Multi / inter / trans – disciplinar, mas hoje tem tudo a ver… Antes tarde que nunca (:-D). Meu “sonho de consumo” para a Computação é que em alguns anos a gente tenha, ou melhor, construa, uma infraestrutura de computação (distribuída) mais segura, mais imune a ataques maliciosos e falhas em geral.

O problema de evasão dos cursos é muito grave. Para os alunos que estão pensando em sair da Computação, posso dizer seguramente que boa parte dessa evasão se dá por falta de conhecimento da área, por experiências iniciais infelizes. É preciso deixar a criatividade dos estudantes se manifestar mais livremente… Computação também é arte. É importante que nossos estudantes, durante o curso, percebam as várias facetas da Computação, desde os fundamentos até sua grande penetração na sociedade como um todo. Na medida em que nos percebemos mais úteis para a sociedade, nossa auto-estima enquanto estudantes e profissionais aumenta.

Na SBC, minha diretoria é a de Cooperação com Sociedades Científicas, e um dos meus planos para os próximos anos é promover uma maior inserção internacional de nossa sociedade, intensificando a colaboração e troca de experiências com sociedades irmãs de outros países; da mesma forma, pretendo trabalhar pelo fortalecimento das ações Multi / inter / trans – disciplinares através de cooperações da SBC com sociedades científicas de outras áreas de conhecimento no país. É a computação a serviço da sociedade, dos avanços sociais e humanistas.

Acho importante que alunos de graduação e pós, bem como jovens profissionais, se associem à SBC, porque se desenvolve aqui uma visão mais holística da área, uma visão política e social da Computação - além do acesso a um grande manancial de informações técnicas. Os estudantes precisam apreender a se organizarem em sociedade desde cedo e a SBC ajuda muito nessa direção.

Mirella, só a educação traz a evolução

foto-mirella.jpg Computação é o hoje e o sempre. Comecei a trabalhar em Computação em 1995, quando ingressei no Bacharelado em CIC da UFRGS. Meu “sonho de consumo” é tornar a Computação não perecível. Sim, eu sei que temos mecanismos de armazenamento e afins, mas eu queria poder ainda executar com um simples clique o programa bacana que fiz na disciplina de Multimídia em 1997 :-D

Um dos grandes problemas que vejo hoje é evasão dos cursos, que a cada ano parece mais grave. Para os alunos que estão pensando em sair da Computação, posso aconselhar a pensar mais um pouco. Eu não consigo acreditar que alguém que esteja cursando a partir do segundo semestre ainda não tenha se maravilhado com a Computação. Desse modo, fora os motivos financeiros e problemas familiares, não acredito que exista um verdadeiro motivo para desistir que não esteja atrelado à falta de motivação para enfrentar o curso. É importante que nossos estudantes, durante o curso, percebam que Computação é um curso difícil por natureza porque seu poder sobre tudo o que nos circula é imensurável. Então, caros alunos, não tenham medo das dificuldades do curso, se esforcem para enfrentá-las porque eu garanto que vale à pena.

Na SBC, minha diretoria é Educação e um dos meus planos para os próximos anos é atualizar os currículos de referência da SBC e definir ações visando a melhoria da percepção da área bem como a busca de novos talentos para a Computação. Sobre a SBC, eu acho importante que alunos de graduação e pós bem como jovens profissionais se associem porque a Sociedade na verdade somos nós. Como venho dizendo, é necessário parar de falar da SBC na terceira do singular e se dar conta que, na verdade, devemos falar dela na primeira do plural. E para se ter plural, é necessário que todos participem da Sociedade de alguma maneira.

Thais, SBC com pé em cada estado e região do país

foto-thais.jpgA Computação é um universo fascinante que evolui a cada segundo. Comecei a trabalhar em Computação em 1987 quando ingressei no curso de graduação em Ciência da Computação. Se eu não trabalhasse com computação, acho que poderia trabalhar com várias outras coisas, há diversas coisas que me atraem. Meu “sonho de consumo” para a Computação é que em no máximo 5 anos a “Computação para todos” seja realidade.

O problema de evasão dos cursos é muito grave, para os alunos que estão pensando em sair da Computação, posso aconselhar que observem que estão abdicando de uma profissão promissora.

É importante que nossos estudantes, durante o curso, percebam que a Computação é ampla e extremamente dinâmica e eles precisam ter uma postura pró-ativa, sempre buscando novos conhecimentos além dos que são dados em sala de aula. Essa é a postura vai ser essencial no exercício da profissão.

Na SBC, minha diretoria é Secretaria Regionais e um dos meus planos para os próximos anos é ter uma secretaria por Estado da Federação, ter estudantes mais engajados com a SBC e conscientes do importante papel que a SBC tem para a área. Ainda sobre a SBC, eu acho importante que alunos de graduação e pós bem como jovens profissionais se associarem porque estarão fortalecendo a Sociedade que os representa, que luta pelos interesses da área e a fortalece perante Governo, Empresa e a Comunidade Nacional e Internacional da Computação.

v04n02/25.txt · Última modificação: 2020/09/22 02:27 (edição externa)

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