Programa C: impacto social e formativo da Extensão Universitária na Computação
Aline Viera de Mello, Amanda Meincke Melo
A Computação é uma área transversal aos mais variados setores produtivos e campos do conhecimento. Quando aliada aos processos de Extensão Universitária, ela se revela um instrumento poderoso de transformação social e de formação cidadã. Essa articulação permite que o conhecimento técnico-científico produzido na universidade se conecte diretamente com as necessidades e desafios da sociedade, criando oportunidades de aprendizagem mútua e de inovação com propósito.
A Extensão Universitária desempenha papel social significativo ao promover o diálogo entre os saberes acadêmicos e o conhecimento popular, articulando ensino e pesquisa em torno de problemas reais e relevantes. Ela organiza uma relação transformadora entre a comunidade universitária e a comunidade que a circunscreve, aproximando estudantes, docentes e técnicos das realidades locais e regionais. Nesse processo, os acadêmicos da Computação são convidados a aplicar seus conhecimentos técnicos em contextos concretos, ao mesmo tempo em que desenvolvem habilidades humanas, como empatia, comunicação e responsabilidade social.
O reconhecimento dessa importância levou à inclusão da extensão no centro das políticas educacionais brasileiras. O Plano Nacional de Educação (PNE) 2014–2024, instituído pela Lei nº 13.005/2014, estabelece entre suas estratégias a meta de assegurar, no mínimo, 10% da carga horária total dos cursos de graduação em programas e projetos de extensão universitária, com foco prioritário em áreas de grande pertinência social. Essa diretriz, reafirmada pela Resolução CNE nº 7/2018, reforça o compromisso das universidades públicas com a formação integral e socialmente engajada dos estudantes, promovendo uma educação que integra ensino, pesquisa e extensão como dimensões inseparáveis.
É nesse contexto que foi proposto o programa de extensão Programa C – Comunidade, Computação, Cultura, Comunicação, Ciência, Cidadania, Criatividade e Colaboração, criado em 2016 e vinculado aos cursos de Ciência da Computação e Engenharia de Software da Universidade Federal do Pampa (UNIPAMPA), Campus Alegrete. Desde então, o programa tem se destacado por democratizar o acesso ao conhecimento tecnológico, estimular a cidadania digital e valorizar a ciência como ferramenta de transformação social. Reunindo diferentes áreas e públicos, o Programa C consolida-se como um espaço de formação integral, no qual os estudantes aprendem a desenvolver tecnologias e compreender o papel social da Computação.
Metodologia colaborativa e ações integradas
As ações do Programa C organizam-se em seis atividades principais, que dialogam entre si e ampliam os horizontes de atuação da Computação.

A equipe do Programa C é composta por docentes e discentes dos cursos de Computação, técnicos-administrativos e membros da comunidade. As decisões são tomadas em reuniões coletivas semanais, fortalecendo o trabalho colaborativo e o sentimento de pertencimento entre seus integrantes.
Os graduandos atuam em diferentes frentes, como resolução de problemas, oferta de oficinas, produção de materiais didáticos e organização e participação em eventos culturais, técnicos e científicos. Os membros da comunidade assumem papéis variados nas ações de extensão – podem atuar como ouvintes, partes interessadas, coautores, palestrantes, avaliadores e parceiros no desenvolvimento de soluções.
O público atendido é diverso, incluindo estudantes da educação básica, mulheres, pessoas idosas, escritores e representantes de instituições públicas e privadas. A comunicação do programa com o público externo ocorre de forma contínua e acessível, principalmente por meio da página oficial do Programa C nas redes sociais Facebook e Instagram, canais institucionais e por mensagens no aplicativo WhatsApp. Essa presença digital tem sido essencial para divulgar as ações, registrar resultados e atrair novos participantes.
Programa C + Educação Básica: Computação para estudantes e professores
O Programa C + Educação Básica é uma das ações estruturantes do Programa C, voltada à popularização da Computação junto a estudantes e professores da Educação Básica. A iniciativa tem como foco o desenvolvimento do pensamento computacional, da lógica, da programação e da criatividade em escolas públicas, articulando o ensino de Computação com práticas pedagógicas interdisciplinares e alinhadas à Base Nacional Comum Curricular (BNCC).
As ações acontecem em parceria com escolas municipais e estaduais, com apoio da Secretaria de Educação, Cultura, Esporte e Lazer de Alegrete/RS, e são planejadas em diálogo com gestores e professores das escolas participantes. Entre os temas abordados estão pensamento computacional, lógica de programação, cibersegurança, inteligência artificial e aprendizagem ativa. As atividades são desenvolvidas de forma desplugada (sem uso de computadores) e também com recursos digitais, utilizando ferramentas acessíveis, como Chromebooks e softwares educacionais livres.

Nas oficinas para estudantes, os temas de pensamento computacional e cibersegurança são trabalhados de forma lúdica, com atividades de identificação de sites falsos, criação de senhas seguras e reflexões sobre pegadas digitais, promovendo a consciência digital e a cidadania online desde o ensino fundamental. Já nas oficinas destinadas a professores, o foco é apresentar os quatro pilares do pensamento computacional e demonstrar como podem ser integrados às diferentes disciplinas escolares.

Os resultados têm sido expressivos. Professores relataram maior compreensão sobre a Computação como linguagem e metodologia de ensino, enquanto os estudantes demonstraram engajamento e curiosidade em relação à tecnologia. Para os universitários envolvidos, o projeto constitui um espaço de formação prática e cidadã, que permite aplicar o conhecimento acadêmico em contextos reais e desenvolver competências pedagógicas e sociais.
Gurias na Computação: inclusão, inspiração e colaboração em rede
Entre as atividades desenvolvidas pelo Programa C, o Gurias na Computação se destaca por promover a participação e o protagonismo feminino na área da Computação, fortalecendo a equidade de gênero e o olhar social sobre a tecnologia (MELLO et al., 2024). Desde 2016, é um dos projetos parceiros do Programa Meninas Digitais da Sociedade Brasileira de Computação (SBC).
As ações do Gurias na Computação incluem oficinas, rodas de conversa, cafés compartilhados, palestras, lives, produções audiovisuais e entrevistas com egressas, criando espaços acolhedores e colaborativos de aprendizagem. Além de valorizar histórias, experiências e trajetórias inspiradoras, o Gurias na Computação estimula o desenvolvimento de habilidades socioemocionais, como autoconfiança, comunicação e trabalho em equipe.


Nos últimos anos, o projeto ampliou significativamente seu alcance por meio de parcerias interinstitucionais com iniciativas que compartilham o mesmo propósito, como o projeto ENIGMA – Mulheres na Computação da UFRGS (MELO et al., 2022), o Meninas High Tech do IFRS – Campus Feliz (MELLO et al., 2023) e o Meninas na Computação da UNIFAP (GINDRI et al., 2021). Essas colaborações têm resultado em ações conjuntas de formação, divulgação científica e produção cultural, fortalecendo a rede de apoio entre projetos voltados à inclusão de mulheres na Computação em diferentes regiões do país.
Entre os principais resultados dessa rede de cooperação, destaca-se o livro Mulheres Brasileiras na Computação, publicado em 2023 em parceria com o projeto ENIGMA (FINGER et al., 2023). A obra reúne narrativas de mulheres que contribuíram para o avanço da Computação no Brasil, representando diferentes gerações, origens e contextos socioculturais. Em 2025, essa iniciativa foi ampliada com o Calendário Mulheres Brasileiras na Computação, acompanhado por uma live de lançamento e materiais digitais que celebram pesquisadoras e profissionais da área (RAPKIEWICZ et al., 2025).

Motus: tecnologia, arte e leitura como práticas de extensão
Outro projeto que integra o Programa C é o Motus – Movimento Literário Digital, que une Computação, Literatura e Extensão Universitária em uma proposta criativa e inclusiva. Inspirado na ideia de que a leitura e a escrita são atos de conhecimento e de transformação (FREIRE, 1987), o Motus busca incentivar a produção literária e aproximar a comunidade da arte e da cultura digital, democratizando o acesso à literatura por meio de práticas colaborativas.
Criado em 2017, o projeto realiza anualmente o Concurso Literário Motus, que seleciona contos e poemas submetidos por autores de diferentes perfis – estudantes, escritores iniciantes e amantes da literatura de todas as idades – para compor livros digitais gratuitos e acessíveis ao público. Desde 2023, o concurso conta também com uma categoria voltada a estudantes da educação básica, estimulando a leitura e a escrita desde os primeiros anos escolares.

Entre as ações de maior relevância cultural do Programa C, destacam-se as edições especiais Motus Kaingang e Motus Guarani, que promovem o diálogo entre saberes indígenas e acadêmicos. A edição Kaingang foi construída coletivamente por intelectuais do povo Kaingang, com mentoria de Bruno Ferreira e ilustrações de Carine Wendland, enquanto a edição Guarani, elaborada em parceria com a comunidade Guarani Mbya da Tekoa Yvy Poty (RS), contou com a contribuição de Verá Tupã (Gerônimo Franco) e Laura Mansur Serres. Ambas as edições, foram apoiadas pelo grupo de pesquisa Peabiru (UFRGS/UNISC) e pelo programa de extensão Jykre Kar: conversas interculturais (UNIPAMPA).

Além das publicações em formato digital, o Motus promove audiobooks no Spotify (MOTUS, 2025), ampliando a acessibilidade para pessoas com deficiência visual, não alfabetizadas ou em processo de alfabetização. O projeto também desenvolve um conjunto de ações complementares que aproximam a literatura da comunidade, como o Motus na Escola (MELLO et al., 2022), o Varal Literário, as Exposições Motus, as Oficinas de Aquarela, e a participação nas Feiras do Livro de Alegrete e Porto Alegre, integrando arte, escrita e criatividade.

Além da promoção da leitura, o Motus tem contribuído significativamente para a formação dos estudantes universitários envolvidos, que participam do planejamento e da execução das atividades. O projeto oferece um campo fértil para o desenvolvimento de habilidades técnicas e socioemocionais, como gestão de projetos, comunicação e trabalho em equipe, aproximando teoria e prática e fortalecendo o compromisso social da Computação.
Extensão como parte do currículo
O Programa C tem se destacado no processo de curricularização da extensão universitária, colocando em prática os princípios da Resolução CNE nº 7/2018, que estabelece a obrigatoriedade de destinar 10% da carga horária dos cursos de graduação a atividades extensionistas (MELO et al., 2023a).
Em 2018, com a inserção da extensão no currículo do curso de Engenharia de Software, o Programa C passou a estar vinculado a componentes de Resolução de Problemas, no qual os estudantes aplicam seus conhecimentos técnicos na solução de desafios reais da comunidade, desenvolvendo projetos colaborativos fundamentados nos princípios da extensão: diálogo, transformação social e integração entre saberes acadêmicos e populares.
No curso de Ciência da Computação, a curricularização da extensão foi implementada em 2023. Nesse curso, o componente Extensão Universitária em Computação tornou-se um espaço privilegiado de articulação entre teoria e prática e de integração com o Programa C, em colaboração com o programa de extensão TRAMAS. Nele, os estudantes pesquisam ações de extensão em Computação, propõem e executam suas próprias iniciativas, elaboram recursos educacionais abertos, realizam análises de domínio e participam de Diálogos Extensionistas – encontros voltados à troca de saberes entre universidade e sociedade.

Desde 2021, o Programa C realiza anualmente a Jornada de Extensão em Computação (MELLO et al., 2023), um conjunto de ações que integra projetos de ensino, pesquisa e extensão da UNIPAMPA. Ao longo de um mês, são promovidas oficinas, palestras e atividades culturais em escolas e espaços públicos, com o objetivo de aproximar a Computação da comunidade e divulgar seus cursos e áreas de atuação. A Jornada é um exemplo de como a parceria com outros projetos da UNIPAMPA podem ampliar o alcance e o impacto social das atividades extensionistas. Entre os projetos parceiros do Programa C, citam-se o programa de extensão TRAMAS, o projeto cultural Diversão e Arte no Campus Alegrete da Unipampa, o projeto de ensino Grupo de Estudos em Interação Humano-Computador (GEIHC), o projeto de extensão Unipampa na Comunidade: Diálogos sobre Computação e Engenharias, o projeto de extensão Leitura em Todos os Sentidos, além do grupo de pesquisa GEInfoEdu – Grupo de Estudos em Informática na Educação.
Por se tratarem de componentes e ações extensionistas, as atividades precisam estar fortemente alinhadas às demandas da sociedade, o que reforça a importância das parcerias institucionais já consolidadas pelo Programa C. Entre elas, destacam-se a Defesa Civil, a Secretaria Municipal de Educação, Cultura, Esporte e Lazer, as escolas estaduais, a ONG Amoras, o Residencial Geriátrico Viver e o Instituto Botucatu. Essas colaborações garantem que as ações desenvolvidas pelos estudantes estejam conectadas a problemas e contextos reais, fortalecendo o caráter formativo, social e transformador da extensão universitária.
Síntese e Perspectivas
De 2016 a 2025, o Programa C realizou mais de 250 ações extensionistas, envolvendo mais de 11 mil participantes da comunidade acadêmica e externa. No campo científico e cultural, o grupo produziu 42 artigos, 11 livros e 2 capítulos de livro, com participações em eventos como o Women in Information Technology (WIT), o Simpósio Brasileiro de Informática na Educação (SBIE), o Simpósio Brasileiro de Educação em Computação (EduComp), o Seminário de Extensão Universitária da Região Sul (SEURS) e o Seminário de Inovação, Pesquisa, Ensino e Extensão da UNIPAMPA (SIEPE), além das Feiras do Livro de Alegrete e de Porto Alegre.
Mais do que cumprir metas, o Programa C tem inspirado uma nova forma de compreender a Computação – não apenas como área técnica, mas como campo de produção de conhecimento com e para a sociedade (MELO et al., 2023b). O diálogo constante com escolas, instituições culturais, coletivos femininos e comunidades diversas tem demonstrado que é possível democratizar o acesso à tecnologia e, ao mesmo tempo, formar profissionais críticos, criativos e comprometidos com o bem comum.
Ao completar uma década de atividades, o Programa celebra uma trajetória marcada por parcerias, aprendizado coletivo e impacto social, reafirmando a extensão universitária como um espaço de transformação mútua entre universidade e comunidade. As experiências vivenciadas mostram que a extensão vai muito além de um requisito curricular: ela constitui um processo formativo integral, no qual os estudantes desenvolvem tanto habilidades técnicas – como programação, análise de dados e uso de ferramentas computacionais – quanto competências humanas, como empatia, liderança, comunicação e responsabilidade social.
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Referências
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Sobre as autoras
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Aline Vieira de Mello. Professora Adjunta na Universidade Federal do Pampa (UNIPAMPA), onde exerce a docência no Campus Alegrete desde 2011. É Bacharela e Mestra em Ciência da Computação pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS). Doutora em Ciência da Computação pela Sorbonne Université. Coordenadora do programa de extensão Programa C e do projeto de extensão Motus – Movimento Literário Digital. Participou da concepção da ação de extensão Gurias na Computação, projeto parceiro do programa Meninas Digitais, na qual atua até hoje. Coordena o projeto de pesquisa Egress@s. Atualmente atua na Pró-reitoria de Extensão e Cultura da Unipampa. Além disso, integra o Núcleo Docente Estruturante (NDE) do curso de Ciência da Computação do Campus Alegrete da Unipampa. Currículo na Plataforma Lattes: http://lattes.cnpq.br/7822927936432169 |
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Amanda Meincke Melo. Professora Associada na Universidade Federal do Pampa (UNIPAMPA), onde exerce a docência no Campus Alegrete desde 2009. É Bacharela em Ciência da Computação pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Mestra e Doutora em Ciência da Computação pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). É também Licenciada em Letras-Português pela UNIPAMPA. É líder do grupo de pesquisa GEInfoEdu – Grupo de Estudos em Informática na Educação e coordenadora do programa de extensão TRAMAS, acrônimo para Tecnologia, Responsabilidade, Autoria, Movimento, Amorosidade e Sociedade. Participou da concepção do Programa C e da ação de extensão Gurias na Computação, projeto parceiro do programa Meninas Digitais da SBC, nos quais atua até hoje. Também colabora em outras ações de extensão na Universidade e exerce tutoria na área da Computação no grupo PET-Saúde e-Cidadania. Além de já ter exercido a função de coordenadora local de extensão em seu campus e representante na Comissão Superior de Extensão, atuou como formadora em duas edições de capacitação de extensionistas. LinkTree: @ammelobr. Currículo na Plataforma Lattes: http://lattes.cnpq.br/3659434826954635 |
Como citar esta matéria:
MELLO, Aline Vieira de; MELO, Amanda Meincke. Programa C: impacto social e formativo da Extensão Universitária na Computação. SBC Horizontes. ISSN 2175-9235. dezembro de 2025. Disponível em: https://horizontes.sbc.org.br/index.php/2025/12/programa-c-impacto-social-e-formativo-da-extensao-universitaria-na-computacao/. Acesso em: dd mês aaaa.

