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Vamos ampliar nossa visão sobre Sistemas de Informação?

Vamos ampliar nossa visão sobre Sistemas de Informação?

Autores(*):  Renata Araujo & Sean Siqueira
Comentários e Revisão: Mariano Pimentel
Revisão: Elmar Aquino
Ilustração da capa: Renata Araujo usando Dall-e 2

(*) Este artigo é um resumo de nossa masterclass, de mesmo título, ministrada no Simpósio Brasileiro de Sistemas de Informação 2022, Curitiba, Brasil.

 

De acordo com as atuais estatísticas da Sociedade Brasileira de Computação (SBC, 2020), baseadas nos dados fornecidos pelo INEP a partir do CENSO 2020, os cursos de Sistemas de Informação formaram 25% dos profissionais de computação de nosso país. É o curso de bacharelado que mais formou profissionais no período analisado (de 2001 a 2020), isto é, mais do que os cursos de Ciência da Computação, Engenharia de Computação e Engenharia de Software juntos. Só não formou mais que os cursos de tecnologia, que são os cursos de curta duração, de dois a três anos, responsáveis pela formação dos tecnólogos (que se diferem dos bacharéis, cujos cursos duram de 4 a 6 anos).

Nessas últimas décadas, a tecnologia da informação (TI) tem sido o vetor fundamental de negócios, governos e sociedade, mudando constantemente nossa forma de atuar no mundo. A demanda por profissionais e os investimentos em TI crescem ano após ano (BRASSCOM, 2021), tornando a atuação profissional na área uma das mais atrativas em todo o mundo, e os que dominam a tecnologia, indivíduos supervalorizados.

Injetando ainda mais força nesse cenário, a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OECD) menciona que um dos grandes desafios para a educação (em qualquer área) será ensinar pessoas a enfrentarem desafios ainda não conhecidos, usar e construir tecnologias ainda não inventadas, ocupar empregos ainda não criados e compreender a complexidade e a ambiguidade das situações-problema ou oportunidades que se apresentam (Figura 1). Considerando esse panorama, a pergunta que nos fazemos recorrentemente é o quanto estamos preparando-nos e preparando outros indivíduos para isso, sobretudo na área de Computação.

Fonte: traduzido e adaptado de OECD

Em nossa perspectiva, a área de Sistemas de Informação, por definição, tem um potencial para avançar como forma de repensar o mundo que se apresenta à nossa frente, no qual tecnologia, pessoas e organizações se configuram e se reconfiguram constante e velozmente. No entanto, notamos que a forma como estudamos e praticamos na área de Sistemas de Informação reflete, ainda, uma visão reduzida e limitada, que pode (e deve) ser ampliada. A ampliação dessa visão é o que propomos neste artigo.

Começamos pelo próprio conceito de Sistemas de Informação, usado corriqueiramente em sua forma reduzida, denotando os artefatos computacionais, sobretudo de software, com o objetivo de processar informação para humanos ou máquinas em organizações e na sociedade. Contudo, o conceito de Sistemas de Informação é muito mais abrangente. A Teoria Geral de Sistemas (VON BERTALANFFY, 1975) define um sistema como “um conjunto de elementos dinamicamente relacionados, executando atividades para atingir um objetivo, operando sobre dados, energia ou matéria, para fornecer informação, energia ou matéria processada”. Dessa forma, o corpo humano é um sistema, um bioma é um sistema, uma máquina é um sistema, uma fábrica e qualquer empresa são também sistemas.

Sistemas de informação são sistemas que compreendem elementos dinamicamente relacionados, que executam atividades para atingir um objetivo, operando sobre dados e informação e fornecendo informação. Por esse conceito, claramente, um artefato computacional de software, como um aplicativo, uma plataforma de rede social, uma planilha eletrônica, uma plataforma de streaming, um sistema gerenciador de banco de dados etc., é um sistema de informação: conjunto de elementos (dispositivos de entrada e saída, interface, módulos, bases de dados etc.) dinamicamente relacionados (por arquiteturas, regras e protocolos de comunicação) para atingir um objetivo (em geral, de negócio), processando informação.

Entretanto, são também sistemas de informação aqueles sistemas em que não necessariamente existem artefatos computacionais, mas sistemas em que seus elementos se relacionam dinamicamente para atingir objetivos. Um exemplo simples: um quadro de avisos em um corredor de uma universidade. O quadro, os avisos, as pessoas que colocam, retiram e leem os avisos são elementos que se relacionam para atingir um objetivo comum: compartilhar informação.

Se continuarmos a explorar essa compreensão abrangente de sistemas de informação, poderemos também entender como tais os sistemas que se estabelecem nas organizações, considerando, aqui, organizações, como organismos (sistemas) empresariais ou sociais. Dessa forma, uma organização de educação a distância ou online, na qual professores, estudantes, profissionais de gestão educacional e plataformas computacionais de ensino se relacionam para atingir objetivos educacionais, é um sistema de informação. Uma organização que envolve instituições de saúde, aplicativos, cidadãos, profissionais de saúde, agências governamentais, sistemas de gestão de saúde etc., para a manutenção da saúde coletiva, é um sistema de informação. Uma organização que envolve fornecedores de produtos e serviços, aplicativos, entregadores, compradores, sistemas de gestão financeira de estoque, etc., é um sistema de informação. Isso nos leva a compreender que o objeto de estudo da área de Sistemas de Informação não são somente os artefatos computacionais de software, mas todas as possibilidades de sistemas de informação que se configuram com (ou sem) esses artefatos.

Se considerarmos que o conceito de sistemas é recorrente, ou seja, sistemas podem ser compostos por outros sistemas, vemos descortinar-se à nossa frente toda uma maravilhosa complexidade de elementos (humanos, institucionais e não humanos), objetivos e relações que podem ser estudadas sob a lente do entendimento de sistemas de informação e que se configuram a partir de outros sistemas de informação, de forma planejada ou emergente. Nesse sentido, ser um profissional ou pesquisador na área de Sistemas de Informação se amplia da visão de um desenvolvedor de artefatos para uma pessoa capaz de compreender a complexidade dos sistemas de informação, como interferir neles e compreender os impactos dessas interferências.

A área de estudos de Sistemas de Informação compreende que seu estudo e sua prática envolvem, pelo menos, três pilares importantes: tecnologia, processos e procedimentos. Como área de estudos, avançamos (talvez ainda não tanto como deveríamos) em compreender a inter-relação desses pilares para a sustentabilidade de negócios. Essa compreensão se dá, em boa parte, com a ajuda das visões das áreas de Administração, sobretudo em relação à gestão organizacional e à gestão da tecnologia da informação.

Em décadas de pesquisa e prática na área, podemos dizer que avançamos consideravelmente em nossa capacidade de construir sistemas de informação baseados em software e sustentamos largamente incontáveis processos de negócio e de interação social. Também é clara a vertiginosa evolução do pilar tecnologia, trazendo novas e surpreendentes possibilidades para o futuro. Por outro lado, somos assolados por efeitos colaterais dessa evolução, que provoca dilemas significativos em relação à ética, à privacidade, aos direitos, à liberdade, ao acesso e ao comportamento. A tecnologia é paradoxal (LANG; JARVENPAA, 2005): empodera e escraviza; supre e cria necessidades; torna-nos independentes e dependentes; evidencia competências e incompetências; engaja e afasta; ilude e desilude; promove o planejamento e permite a improvisação; torna público e compromete o privado.

Fonte: (LANG; JARVENPAA, 2015 apud FORNAZIN, 2022)

No entanto, temos um comportamento insistente em olhar a tecnologia como a solução ideal para muitos problemas, com pouca preocupação crítica a respeito de suas paradoxais implicações. Pior, reproduzimos esse pensamento nas gerações de estudantes que se sucedem, pressionadas por um mercado de soluções cada vez mais urgentes.

Nossa percepção é que chegamos ao momento, tão recorrente na História, de repensar. Principalmente em face dos problemas que desafiam a nossa forma de pensar. Chega o momento de repensar e desconstruir o que se sabe para construir uma visão nova em outras bases. E isso requer ousadia e vontade.

Uma das abordagens mais usadas para a compreensão da área de Sistemas de Informação é a dos “pilares de sistemas de informação”, que indicam que os sistemas de informação precisam ser compreendidos a partir de três dimensões inter-relacionadas: tecnologia, gestão (pessoas) e processos (organizações) (LAUDON; LAUDON, 2014; LAUDON; LAUDON, 2022) (Figura 3). Ocorre que essas dimensões, ao longo do tempo, têm sua compreensão reduzida por força do uso e da construção de senso comum, pela prática de ensino, de pesquisa e de mercado. Ampliar o entendimento de Sistemas de Informação requer rever a complexidade por trás dessas dimensões.

Pilares de Sistemas de Informação
Fonte: (LAUDON; LAUDON, 2014)

Sobre o conceito de tecnologia, de sua etimologia com origem no grego, é formado por duas partes, estudo (logos) e técnica (tekhnē), referindo-se ao conhecimento que se desenvolve sobre as técnicas do fazer humano, em quaisquer áreas. No entanto, tecnologia é um termo polissêmico (PINTO, 2005), usado de forma indistinta para se referir a: 1) a teoria, a ciência, o estudo, a discussão da técnica (artes, habilidades do fazer, profissões, modo de produzir alguma coisa); 2) a técnica, a prática, sendo esse seu sentido mais popular (por exemplo, a técnica de desenvolvimento de software); 3) o conjunto de todas as técnicas de que dispõe uma sociedade em qualquer fase histórica de seu desenvolvimento (o estado atual das técnicas, no momento presente em nossa sociedade globalizada); e 4) a ideologização da técnica (a tecnologia como instrumento de dominação).

Significados de tecnologia
Fonte: os autores

Como reflexo, ocorre o que esse autor chama de “a negação da totalidade”, uma vez que os teóricos verão a tecnologia como ciência e, em geral, de forma fragmentada por diferentes saberes; os práticos verão a tecnologia como prática, mas, em geral, sem crítica e sem consciência de teorização; e as ideologias verão a tecnologia como motor da história e o humano como seu objeto:

“Comprova a dissociação, ainda reinante entre a teoria e a prática, da qual a grande maioria de teóricos e práticos da tecnologia nem chega a ter consciência. O resultado infeliz da situação cifra-se em vermos a teoria ser feita pelos práticos, não chegando sequer a suspeitar que a estão fazendo e, de outro lado, a prática ser imaginada pelos teóricos, que sobre ela especulam com inteira falta das vivências autênticas dispensáveis à formulação de julgamentos lógicos corretos.” (PINTO, 2005)

Sobre a dimensão pessoas, usualmente, nós as nominamos de atores humanos diretamente relacionados aos sistemas de informação, como usuários, clientes, analistas, desenvolvedores, gerentes, designers, gestores, stakeholders, etc., reduzindo-os a seus objetivos em relação aos artefatos computacionais que são construídos ou a suas responsabilidades e expectativas em relação aos processos de construção e de uso de sistemas de informação. São excluídas as redes, os agenciamentos realizados e os híbridos resultantes dessas redes. Ignoramos ou simplificamos, com muita frequência, os aspectos essencialmente humanos dessas pessoas: desejos, desafios, comportamentos, sentimentos, aspirações, subjetividades. Nossa área é muito carente de conhecimentos sobre as humanidades.

Ao estudar processos e organizações, buscamos compreendê-los por meio de diagramas, estruturas funcionais, planos e prescrições, geralmente reduzindo e negligenciando a riqueza dos contextos, do ambiente, dos aspectos políticos e das relações de poder. Tendemos a explorar internamente o sistema e suas relações com o ambiente, mas a recusar, em nosso entendimento, as exceções, os improvisos, a cultura vigente, a rede de relações e as controvérsias (LATOUR, 2007; CIBORRA, 2002).

Costumamos aplicar, com muita frequência, um princípio clássico da área de Computação – a abstração. Abstraímos contextos organizacionais, atores, necessidades, funções, processos, conhecimento, arquiteturas… na expectativa de produzirmos modelos e estruturas que simplifiquem a realidade e o pensamento, visando à administração da complexidade, para o alimento da máquina computacional, em uma visão concentrada no controle da produção e da qualidade, reducionista e preocupada em entregar informação útil e sem excessos para profissionais cada vez mais especializados.

No entanto, a complexidade inerente à tecnologia, aos processos, às organizações, à sociedade, ao conhecimento multidisciplinar e à psique humana espera, ansiosa, por nossa atenção. Estabelece-se aí uma rede sistêmica que não pode ser totalmente abstraída, sob o risco da produção de soluções nas quais sejam muito acentuados os paradoxos e os impactos imprevisíveis e danosos a curto, médio ou longo prazo.

Os agentes de contexto dos sistemas de informação

Fonte: traduzido e adaptado de (BYTHEWAY, 2014)

Conforme os sistemas de informação assumem papéis cada vez mais fundamentais na vida em sociedade, na governança pública e na transformação dos negócios (Figura 5), torna-se cada vez mais evidente a necessidade de praticarmos o estudo de sistemas de informação sob uma nova perspectiva (ou seria velha?). Passamos muito tempo fazendo o movimento de abstrair, reduzir, controlar e objetivar, para construir sistemas. Parece que é hora de nos movermos em outras direções: ampliar, subjetivar, refletir e observar, para projetar soluções que possam dar conta da diversidade e da complexidade do mundo em que vivemos e, assim, impactarem positivamente nossa sociedade.

Nós já vimos isso acontecer na história da área de Sistemas de Informação. Quando percebemos a necessidade de definir requisitos não-funcionais (SOMMERVILLE, 2015; CHUNG et. al., 2012), de nos apropriarmos de modelos que explicam a dinâmica de sistemas (MEADOWS, 2008), de explorar a colaboração e a incrementalidade (AGILE MANIFESTO, 2001), ao avançarmos para a inovação (TIDD; BESSANT, 2020), ao iniciar (ainda devagar) o entendimento de teorias sociotécnicas e dos sistemas sociais-cibernéticos-físicos (ANNASWAMY; YILDIZ, 2021), ao ousarmos a interlocução com áreas das Ciências Sociais Aplicadas e Ciências Humanas (CLEMENT; CARTER, 2017; CONNOLY, 2020).

Mais recentemente, temos recuperado o estudo de paradigmas de pesquisa científica de décadas atrás, como a Design Science Research (DSR) (HEVNER; CHATTERJEE, 2010), defendida por Herbert Simon nos anos 1960 (SIMON, 2004). A DSR aponta para um caminho de exploração científica em que o objetivo é a busca de soluções satisfatórias (e não ótimas ou verdades únicas) dentro de espaços-problema não totalmente conhecidos (a serem explorados junto com a solução), em um processo empírico e de adaptação em ciclos.

“O domínio de estudo dos que trabalham no artificial é a análise dos mecanismos pelos quais se realizam a adaptação dos meios aos ambientes. No centro da análise, encontramos justamente o processo da concepção propriamente dita…” (SIMON, 2004)

Surpreendentemente, Simon nos questiona também sobre a fronteira entre o artificial e o natural, uma vez que tudo que é criado pelo homem usa matéria proveniente da natureza ou imita seu funcionamento. Em sua visão, o “artificial” é uma construção cultural, social e humana. Não há separação. Portanto:

“Dissemos que o verdadeiro sujeito de estudo da humanidade é o próprio homem. Eu reivindico aqui que os seres humanos – pelo menos em seus componentes intelectuais – podem ser considerados como relativamente simples, e que, essencialmente, a complexidade de seu comportamento resulta de seu ambiente, de sua busca por boas concepções. Se eu convenci você, nós podemos concluir que, em larga parte, o verdadeiro estudo da humanidade é a ciência da concepção, considerada não somente como a parte profissional do ensino das técnicas, mas, sobretudo, como um testemunho essencial da cultura do “homem honesto”.” (SIMON, 2004)

Como diria o famoso arquiteto Antoni Gaudi, “Não há linhas retas ou cantos afiados na natureza”. A natureza é complexa e cheia de contornos inesperados, fluida e sustentável por uma rede de relações complexas e simples em sua organicidade, mas reduzidas pela nossa incapacidade de compreendê-las. Ao final, a nossa necessidade humana de ordem e redução é uma defesa à nossa incapacidade de lidar com o complexo ou de perceber a ordem que há nele.

Retratos de obras de Gaudi
Fonte: Google

Não é um problema essencialmente técnico, mas de Sistemas de Informação para um mundo mais humano.

Para manter em mente:

  • A formação em Sistemas de Informação colabora com uma parcela significativa de profissionais na área de Computação, superando o número de egressos dos cursos de Ciência da Computação, Engenharia de Software e Engenharia de Computação.
  • O conceito de Sistemas de Informação é muito mais amplo do que artefatos de software e envolve a dinâmica entre pessoas, organizações e tecnologia da informação para a realização de atividades profissionais e pessoais.
  • Considerando o papel da tecnologia da informação no mundo contemporâneo e nas mudanças culturais, sociais e de trabalho, hoje e no futuro, é fundamental prepararmos profissionais e pesquisadores com capacidade de abordar de forma abrangente e crítica o conceito e o projeto de Sistemas de Informação.
  • Atuar profissionalmente ou em pesquisa em Sistemas de Informação requer o desenvolvimento de habilidades para ampliar, subjetivar, refletir e observar, para projetar soluções que possam dar conta da diversidade e da complexidade do mundo em que vivemos e impactar positivamente nossa sociedade.

Referências

AGILE MANIFESTO. Manifesto for Agile Software Development. 2001. Disponível em:  https://agilemanifesto.org/  

ANNASWAMY, Anuradha M.; YILDIZ, Yildiray. Cyber-Physical-Human Systems. In Encyclopedia of Systems and Control, pp. 497-508. Springer, 2021.

BRASSCOM. Relatório Setorial 2021 Macrossetor de TIC. Associação das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) e de Tecnologias Digitais. 2021. Disponível em: https://brasscom.org.br/pdfs/relatorio-setorial-de-tic/

BYTHEWAY, Andy. Investing in information. The information management body of knowledge. Springer, 2014.

CIBORRA, Claudio. The labyrinths of information: Challenging the wisdom of systems: Challenging the wisdom of systems. OUP Oxford, 2002.

CHUNG, Lawrence; NIXON, Brian; YU, Eric; MYLOPOULUS, John. Non-functional requirements in software engineering. Springer Science & Business Media, 2012.

CLEMENT, Tanya E.; CARTER, Daniel. Connecting theory and practice in digital humanities information work. Journal of the Association for Information Science and Technology, v. 68, n. 6, p. 1385-1396, 2017.

CONNOLY, Randy.  Why Computing Belongs Within the Social Sciences. Communications of the ACM, v. 63, n. 8, p. 54-59, 2020.

HEVNER, Alan, CHATTERJEE, Samir. Design science research in information systems. In: Design research in information systems: theory and practice, p. 9-22, 2010.

FORNAZIN, Marcelo. Fundamentos de Sistemas de Informação. Notas de Aula. Universidade Federal Fluminense. 2022

LANG, Karl Reiner; JARVENPAA, Sirkka. Managing the paradoxes of mobile technology. Information systems management, v. 22, n. 4, p. 7-23, 2005.

LAUDON, Kenneth C.; LAUDON, Jane P. Sistemas de informação gerenciais: administrando a empresa digital. Bookman Editora, 2022.

LATOUR, Bruno. Reassembling the social: An introduction to actor-network-theory. Oup Oxford, 2007.

MEADOWS, Donella H. Thinking in systems: A primer. Chelsea Green Publishing, 2008.

OECD. OECD Future of Education and Skills 2030 project. Organization for Economic Cooperation and Development. Disponível em: https://www.oecd.org/education/2030-project/

PINTO, Álvaro Vieira. O conceito de tecnologia, v. I. Rio de Janeiro : Contraponto, 2005.

SBC. Estatísticas da Educação Superior em Educação. Sociedade Brasileira de Computação. 2020. Disponível em: https://www.sbc.org.br/documentos-da-sbc/category/133-estatisticas

SIMON, Herbert. Les sciences de l´artificiel. Folio Essais. 2004.

SOMMERVILLE, Ian. Software engineering. Pearson Education Inc, 2015.

TIDD, Joe; BESSANT, John R. Managing innovation: integrating technological, market and organizational change. John Wiley & Sons, 2020.

VON BERTALANFFY, Ludwig. Teoria geral dos sistemas. Petrópolis: Vozes, 1975.

Sobre os autores

Renata Araujo é professora na Faculdade de Computação e Informática da Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM), pesquisadora do Programa de Pós-Graduação em Computação Aplicada da UPM, do Programa de Pós-Graduação em Sistemas de Informação da EACH-USP, do Doutorado Profissional em Políticas Públicas da Escola Nacional de Administração Pública (ENAP) e pesquisadora convidada no LUDES/COPPE. É coordenadora do Grupo de Pesquisa e Inovação em Ciberdemocracia, cujo principal objetivo é descobrir novas formas de diálogo com uso da tecnologia digital. Membro da Comissão Especial em Sistemas da Informação da SBC desde sua criação em 2010. CV Lattes

Sean Siqueira é professor no Departamento de Informática Aplicada da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO), pesquisador do Programa de Pós-Graduação em Informática (área de concentração Sistemas de Informação) da UNIRIO. É coordenador do grupo de pesquisa Semantics and Learning (SaL), que busca entender o significado das coisas e apoiar a aprendizagem, seja automática ou das pessoas. Isso vai além das relações formais de escola ou trabalho, mas envolve também o autoconhecimento e a vida. CV Lattes.

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