Recompilando o futuro: pensamento computacional e ensino de programação para pessoas presas
Por: Fábio Ventorim Siqueira e Márcia Gonçalves de Oliveira (23/8/2020)
Edição: Renata Araujo e Mariano Pimentel
Revisão: Alvanisio Damasceno
A chegada da pandemia da COVID-19 mudou nossas vidas e nos forçou a transformações que poderiam demorar anos para ocorrer. Dentro do universo de atividades que precisaram se adaptar está a educação. Instituições de ensino e educadores se viram obrigados a saber lidar repentinamente com ferramentas tecnológicas pouco, ou quase nunca, utilizadas até então para educar.
A internet se apresentou como ferramenta eficaz para encurtar a distância provocada pelo isolamento social, porém algumas questões continuaram sem respostas, tais como: o que fazer nos casos em que o aluno não dispõe dos recursos mínimos para participar de aulas remotas? Como garantir o acesso a uma educação de qualidade se, entre os domicílios mais carentes, 58% não têm computadores e 33% não dispõem de acesso à internet (CETIC.BR, 2018)?
Presos em nossas casas e privados de práticas costumeiras, como andar nas ruas, ir ao cinema ou reunir-se com amigos para uma boa conversa, com a chegada do novo coronavírus também fomos forçados a refletir até que ponto somos verdadeiramente livres.
Apesar de não sabermos ao certo quando isso tudo irá acabar, a experiência no enfrentamento de outras pandemias indica que esse momento de distanciamento social e privação de liberdade, felizmente, cedo ou tarde chegará ao fim. Seja pela descoberta de uma vacina, seja pela chamada “imunidade de rebanho”, uma hora “tudo isso vai passar”. Mas, para uma parcela da população, formada por mais de 700 mil brasileiros, o distanciamento da sociedade, a falta de oportunidades e até mesmo a ausência de material didático continuarão sendo alguns dos grandes entraves a serem superados no processo de ensino e aprendizagem. Estamos nos referindo aqui às pessoas que vivem em privação de liberdade nos presídios e complexos penitenciários espalhados pelo Brasil.
Segundo o Levantamento Nacional de Informações Penitenciárias (Infopen), publicado em junho/2017, são 726.354 pessoas vivendo nessas condições. A grande maioria, 88% dessa população, não possui o ensino básico completo e mais da metade sequer concluiu o ensino fundamental (BRASIL, 2017).
Escolaridade das pessoas privadas de liberdade no Brasil
Fonte: Levantamento Nacional de Informações Penitenciárias (Infopen), junho/2017
Apesar da eminente necessidade de melhoramento de nível de escolaridade dessas pessoas e de pesquisas indicarem uma redução considerável na probabilidade de reincidência criminal quando o apenado está envolvido em alguma atividade educacional (JULIÃO, 2010), em 2017, menos de 11% dos internos participavam de alguma atividade educacional no Brasil.
Esse baixo percentual nos leva a refletir sobre o verdadeiro papel da prisão no Brasil, que deveria ser não somente de punição, mas também de recuperar, reeducar, ressocializar o sujeito, preparando-o assim para a retomada do convívio social. Nesse sentido, precisamos lembrar que a educação prisional não é um favor, ou benefício, que deve ser concedido para uma minoria, mas sim um dever do Estado que garante à pessoa privada de liberdade o direito à educação como forma de prevenção ao crime, regulamentado no Brasil através da Lei de Execução Penal (LEP) e pelo artigo 205 da Constituição Federal de 1988, que estabelece a educação como direito de todos (presos ou não) e dever do Estado e da família.
Assim como o fim da pandemia que vivemos atualmente, esse retorno ao convívio social, que por vezes insistimos em não enxergar, cedo ou tarde chegará. Sim… eles voltarão a conviver conosco. E a pergunta que devemos fazer é: em que condições?
Como podemos esperar que uma pessoa que deixa de tomar decisões corriqueiras, como o simples preparo de uma refeição ou a escolha de atividades diárias, após ser posto em liberdade, será capaz de lidar com os aspectos da vida extramuros (MAEYER, 2006)?
Diante da baixa escolaridade e do despreparo para viver uma vida tecnológica, como podemos esperar que um egresso do sistema prisional tenha uma vida lícita e um trabalho digno quando alcançar a vida extramuros?
Pensando em reparar a ausência da educação na vida dessas pessoas, nasceu o projeto Recompilando o Futuro. Trata-se de uma pesquisa de Mestrado Profissional em Educação Profissional e Tecnológica (ProfEPT), do Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes), que buscou desenvolver o pensamento computacional de pessoas que vivem em privação de liberdade, através da programação de computadores com a ferramenta Scratch.
Mas como ensinar programação de computadores para pessoas presas se os alunos não possuem acesso a computadores? E a baixa escolaridade dos presos não será um limitador? Será que uma pessoa que nunca utilizou um computador é capaz de aprender programação?
Graças a uma parceria firmada entre o Ifes e a Secretaria de Estado da Justiça do Espírito Santo (Sejus), essas e outras perguntas puderam ser respondidas em dezembro de 2019 com a aplicação desse projeto na Penitenciária Semiaberta de Vila Velha-ES (PSVV).
https://www.youtube.com/watch?v=1oHsqqtUc10&list=PLPflNG-MDJbITBLNjBOHUl4lldm7IhUwn&index=2&t=10s
Ao todo, dez alunos que vivem em privação de liberdade participaram desse projeto, que foi aplicado entre os dias 2 e 17 de dezembro de 2019. Os resultados dessa pesquisa surpreenderam os pesquisadores e até mesmo os profissionais da Segurança Pública. Mostraram que, ao utilizar um material atrativo, que leva em consideração o conhecimento prévio desses sujeitos, é possível trabalhar as habilidades do pensamento computacional e ensinar conceitos básicos de programação de computadores para alunos de diferentes níveis escolares, inclusive para aqueles que nunca tiveram contato com computadores antes.
Durante a aplicação desse projeto de pesquisa, foi possível perceber que os alunos se mostraram muito entusiasmados diante da dinâmica adotada no curso, que foi elaborado com base nos princípios da aprendizagem do psicólogo norte-americano Robert Mills Gagné (GAGNÉ, 1980) e contou com estratégias de engajamento, como o uso da gamificação (POYATOS NETO, 2015). Motivados pela ludicidade da ferramenta Scratch, os estudantes descobriram e se encantaram com o mundo da programação de computadores.
Diante da impossibilidade de portar qualquer tipo de material escolar nas celas, os alunos improvisaram e abusaram da criatividade para registrar todo tipo de informação que pudesse ser usado para a continuidade dos estudos no cárcere.
Superando o analfabetismo digital
A dedicação dos estudantes para aprender programação de computadores e para conhecer melhor o que seria esse tal de “pensamento computacional” (WING, 2006) surpreendeu os pesquisadores. E nesse quesito não há como deixar de citar o aluno Reginaldo. Cursando o sexto ano do ensino fundamental, aos 45 anos de idade, o estudante tinha a idade mais avançada entre os alunos e teve seu primeiro contato com um computador no decorrer do curso. A falta de conhecimento prévio para manuseio da máquina, que, a princípio, poderia ser encarada como uma barreira para o aprendizado, foi superada pelo empenho e esforço de Reginaldo.
Sem conhecer para que serviam as teclas do computador, o estudante foi surpreendido durante uma das aulas anotando os conteúdos de várias delas no próprio corpo. Quando lhe perguntaram o que estava fazendo, o aluno respondeu que estava fazendo as anotações, pois na cela havia um colega que lhe ensinava a função de cada uma das teclas.
Reginaldo é, sem dúvida, um exemplo de dedicação. Não por acaso, a dupla formada pelo aluno conseguiu criar com êxito todos os projetos que marcaram o encerramento das oficinas. Ao término do curso, Reginaldo havia aprendido não apenas a lógica de criação dos programas, mas também a forma como operar um computador.
O tempo ocioso dando lugar ao pensamento computacional
A dedicação apresentada pelos alunos não se limitava às três horas de curso presenciais que eles passavam com o professor na sala de aula. Ela se estendia também para as celas. E isso ficava bem claro através das “atividades de casa” que eram passadas diariamente aos estudantes. Afinal, um dos objetivos do projeto era manter a mente dos alunos ocupada, pensando na solução computacional das tarefas passadas em aula, enquanto eles estivessem nas celas.
É importante lembrar que, nas celas, os alunos não dispõem de nenhum material escolar. Nem mesmo uma folha de papel. Por isso, ao término de cada aula, eles assistiam ao vídeo de uma animação e recebiam como tarefa de casa a missão de pensar em todas as etapas que seriam necessárias para reconstruir aquela animação na ferramenta Scratch. No dia seguinte, eles deveriam registrar no papel todas as etapas que pensaram enquanto estavam em cela, para depois tentar construir a animação na ferramenta.
Os relatos dos alunos no dia seguinte mostravam que o tempo ocioso em cela passou a dar lugar ao desenvolvimento do pensamento computacional e criativo dos estudantes: “Fiquei até a hora de dormir pensando em como fazer essa bola quicar…”, “Professor… Estou perdendo os cabelos pensando em como resolver esse problema. É sério mesmo, professor!”
Mas foi no sétimo dia de aula que os relatos de estudos no cárcere foram de fato mostrados, já que um dos alunos apresentou a “caneta” e “caderno” improvisados por eles durante o convívio na cela. Trata-se de tampas plásticas transparentes, retiradas dos potes onde são servidas as refeições, e um fio de vassoura de piaçava enrolado no guardanapo e coberto com linhas retiradas de um lençol. Assim, de maneira criativa e reaproveitando todo e qualquer recurso disponível, os alunos conseguiram superar a ausência de material escolar e registrar os passos por que resolviam as tarefas de casa.
A ilustração acima mostra que a limitação de materiais escolares, como papel, caneta e borracha, fora das salas de aula, certamente é fator que dificulta o processo de aprendizado dos internos, porém impede a busca pelo conhecimento daqueles que colocam o estudo como prioridade, mesmo vivendo em um ambiente hostil e tão impróprio para o aprendizado. Os estudantes mostraram que, apesar da falta de recursos físicos, os elementos mais importantes para o aprendizado não faltaram aos alunos: o pensamento, a força de vontade e o espírito de colaboração.
Carta Aberta à SBC
Ao autorizar a realização dessa pesquisa nas dependências do Complexo Penitenciário de Xuri, a Sejus o fez com ordens expressas para que nenhum tipo de material eletrônico fosse utilizado para realização de qualquer tipo de gravação de áudio ou vídeo, não sendo liberada nem mesmo a utilização do gravador de voz, presente nos notebooks dos alunos. Porém, o interesse despertado nos alunos e a dedicação apresentada no decorrer do curso nos levaram a fazer um apelo à Sejus para que fosse autorizada a gravação em vídeo, contendo o depoimento dos alunos para que eles pudessem expressar suas opiniões e sentimentos a respeito da capacitação recebida. A intenção, conforme colocado à Secretaria, era externar o resultado dessa experiência com a criação de um pequeno documentário, para incentivar a realização de mais ações nesse sentido, protagonizadas por outras pessoas ou pelo próprio poder público, trazendo uma visibilidade positiva para este importante campo que é da educação prisional. A Sejus autorizou o pedido e, de forma espontânea, os alunos gravaram seu depoimento ao término do curso. Com base nesse material gravado, utilizamos os relatos de um dos alunos para escrever uma Carta Aberta à Sociedade Brasileira de Computação para que mais ações de popularização da computação dessa natureza venham a ser realizadas em prisões brasileiras.
Carta Aberta às Comunidades de Educação e Computação – Por Mais Ações de Educação e Computação nas Prisões
O tempo sem manusear computadores não foi impedimento para aprender programação ou para desenvolver o pensamento computacional. Apesar de nós não termos muita experiência com a máquina, o curso nos abriu uma porta de conhecimento e serviu de grande incentivo para fazermos coisas ainda maiores.
No tempo que ficamos em cela, pensamos várias vezes em como resolver as tarefas passadas em sala de aula. Na verdade, a gente até sonhava com esse tipo de coisa e, verdadeiramente, isso mexeu com a gente durante essas duas semanas.
Para mim, depois que eu reconheci que o tempo em que estou privado de liberdade não é em vão, mesmo estando aqui neste lugar, eu resolvi tentar aprender e adquirir o máximo de conhecimento que eu puder, porque o conhecimento “ninguém vai tomar da gente” e é algo que carregaremos por toda nossa vida. Embora nunca vamos conseguir aprender tudo, sempre conseguiremos aprender algo novo.
Todo o aprendizado no curso foi muito importante, mas, para mim, o mais importante foi aprender, através da programação, a programar a minha própria vida. Utilizando as habilidades do pensamento computacional, eu aprendi que, assim como se programa uma máquina, eu devo programar minha vida. Assim como eu tenho de organizar as coisas, eu tenho de organizar a minha vida.
Minhas perspectivas profissionais mudaram muito após a realização desse curso. Muitas vezes nós achamos que o máximo que a gente vai poder fazer lá fora é um trabalho braçal, usando somente a força humana, mas através do aprendizado que nós adquirimos em duas semanas, em apenas 30 horas, eu vejo que nós somos capazes de fazer algo além da força humana, ou seja, com a força da sabedoria.
Acredito que o curso pode me ajudar bastante a realizar meus planos quando sair da unidade. Particularmente eu não quero que acabe por aqui. Se eu tiver outra oportunidade, quero me aprofundar mais e mais. Lá fora o tempo é corrido, mas a gente pode abrir mão de algumas coisas para adquirir mais conhecimento. Para mim será muito gratificante poder aprender mais e passar isso para aqueles que não têm uma perspectiva de vida ou que acham que, assim como nós que estamos aqui presos e recebemos essa oportunidade, não vão conseguir.
Às vezes, as pessoas voltam a cometer os mesmos crimes e ter as mesmas atitudes que as trouxeram para cá porque ninguém acredita nelas. E, principalmente, eles mesmos não acreditam em si próprios. E isso (o curso) me fez acreditar ainda mais em mim. Às vezes, você vê um computador cheio de botões, cheio de funções e a gente acha que não vai conseguir dominar. Mas se eu consegui dominar um computador, eu vou conseguir dominar minha vida, tenho certeza.
Se houver oportunidade, quero continuar a aprender programação de computadores. Quero me aperfeiçoar, mas, como eu disse, faltam oportunidades. Eu creio que, se o sistema carcerário abraçasse mais essas oportunidades, mudaria muita coisa. Tanto para os servidores que estão aqui dentro quanto para nós.
Tudo depende do querer. Muitos não querem, mas muitos querem, precisam e necessitam dessa oportunidade, e isso vai mudar muita coisa.
O desempenho dos alunos
Diante de tantas demonstrações de empenho e superação, a aprendizagem observada nos estudantes não poderia ser outra senão um ótimo aproveitamento. Ao término da primeira oficina, já era possível constatar que a maior parte dos alunos conseguia criar programas que envolviam pequenas sequências lógicas. Com a conclusão da segunda oficina, boa parte dos estudantes já era capaz de criar pequenos jogos e animações que envolviam expressões lógicas, estrutura de repetição e condicionais. Ao término da terceira e última oficina, a maior parte da turma conseguia pensar e programar ações que ocorriam em paralelo e dominava o uso de estrutura de repetição, condicionais e a manipulação de variáveis.
Com a conclusão do curso, os alunos foram certificados pelo Ifes. Essa cerimônia contou com a participação da Dra. Mariella Berger Andrade, diretora da instituição.
Ao viver de perto um pouco dessa experiência, a diretora se impressionou com o que viu e ouviu dos estudantes, e, com isso, novas perspectivas surgiram para a educação prisional: por que não abrir as portas do Instituto Federal para receber e capacitar aqueles alunos que podem deixar a penitenciária durante o dia para estudar e/ou trabalhar, mas que, diante da falta de oportunidade, permanecem trancados e ociosos em suas celas?
A sugestão da diretora abriu um novo leque de oportunidades e hoje vivemos a expectativa de que a ação iniciada com esses dez alunos possa se estender e, com esse processo de educação, ajudar outros internos na retomada do convívio social.
Lições aprendidas
O projeto de pesquisa Recompilando o Futuro nasceu a partir de uma passagem bíblicaque diz: “Lembrem-se dos presos, como se estivesse na cadeia com eles.” (BÍBLIA, 1969). Inspirada nessa frase da Epístola aos Hebreus, uma série de ações foi realizada para proporcionar a esses alunos uma educação diferenciada, que fosse capaz de despertar neles o gosto pelo estudo. Ao término dessa experiência, podemos considerar que, mais do que ensinar, tivemos a oportunidade de também aprender.
Aprendemos que, por trás dos muros da prisão, não existem só as mazelas, que tantas vezes estampam as manchetes dos jornais. Pelo contrário, existem pessoas que querem e precisam de oportunidades. Oportunidades para aprender e também para ensinar.
Aprendemos que não existem pessoas irrecuperáveis e que a computação pode ser usada como ferramenta transformadora, com grande potencial para despertar o gosto pelos estudos nas pessoas que vivem em privação de liberdade. E que mesmo diante da ausência de materiais escolares básicos, com empenho e criatividade é possível se dedicar aos estudos.
Por fim, acreditamos no potencial de replicação dessa experiência iniciada na PSVV em outros ambientes de privação de liberdade. Por isso, criamos o site www.recompilandoofuturo.tk, em que se podem conhecer mais detalhes da pesquisa realizada na PSVV. Lá, é possível ter acesso a fotos, depoimentos gravados dos alunos, os estudos que foram publicados a partir dessa pesquisa, além das videoaulas que mostram o conteúdo aplicado nas dependências da penitenciária.
Referências
BÍBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução de João Ferreira de Almeida. São Paulo: Sociedade Bíblica do Brasil, v. 2, 1969.
BRASIL. Ministério da Justiça. Sistema Integrado de Informações Penitenciárias (Infopen). Brasília: Departamento Penitenciário Nacional, 2017.
CETIC.BR, Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação. Pesquisa sobre o uso das tecnologias de informação e comunicação nos domicílios brasileiros. 2018.
GAGNÉ, Robert M. Princípios essenciais da aprendizagem para o ensino. Porto Alegre: Editora Globo, 1980.
JULIÃO, Elionaldo Fernandes. O impacto da educação e do trabalho como programas de reinserção social na política de execução penal do Rio de Janeiro. Revista Brasileira de Educação, Rio de Janeiro, v. 15, n. 45, p. 529-543, 2010.
MAEYER, Marc. Na prisão existe a perspectiva da educação ao longo da vida?. Alfabetização e Cidadania, Brasília, 2006, n. 19, p. 17-38, jul. 2006.
POYATOS NETO, H. R. Gamificação: engajando pessoas de maneira lúdica. São Paulo: FIAP, 2015.
WING, Jeannette M. Computational thinking. Communications of the ACM, v. 49, n. 3, p. 33-35, 2006.
Fábio Ventorim Siqueira é servidor efetivo do Governo do Estado do Espírito Santo e mestrando do curso Mestrado Profissional em Educação Profissional e Tecnológica (ProfEPT) pelo Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes). Atualmente, também trabalha como professor voluntário no Projeto Corte de Lovelace, filiado ao programa Meninas Digitais da Sociedade Brasileira de Computação (SBC).
Márcia Gonçalves de Oliveira é professora de Tecnologias Educacionais e coordenadora geral de Pesquisa e Extensão do Centro de Referência em Formação e Educação a Distância do Instituto Federal do Espírito Santo (Cefor). Atua nos programas de mestrado e doutorado Educimat e do mestrado em rede ProfEPT do Ifes; coordena o Projeto Corte de Lovelace do Programa Meninas Digitais da SBC e desenvolve as ações de ensino, pesquisa e extensão voltadas para a popularização da Ciência da Computação.
Como citar este artigo:
SIQUEIRA, Fábio V.; OLIVEIRA, Márcia G.; Recompilando o futuro: pensamento computacional e ensino de programação para pessoas presas. SBC Horizontes, agosto. 2020. ISSN 2175-9235. Disponível em: http://horizontes.sbc.org.br/?p=3078. Acesso em: DD mês. AAAA.