Programa Meninas Digitais – história e continuidade
O Programa Meninas Digitais foi criado em 2011 sob a coordenação da Secretaria Regional da Sociedade Brasileira de Computação (SBC) em Mato Grosso e, em 2015, foi institucionalizado pela Sociedade Brasileira de Computação (SBC), recebendo sua chancela, como programa de interesse nacional da comunidade de Computação. A ideia do Programa Meninas Digitais surgiu a partir de discussões no Women in Information Technology (WIT), evento base do Congresso da Sociedade Brasileira de Computação (CSBC). O WIT é uma iniciativa da SBC para discutir assuntos relacionados às questões de gênero e a Tecnologia da Informação (TI) no Brasil por meio de histórias de sucesso, políticas de incentivo e formas de engajamento e atração de jovens, especialmente mulheres, para as carreiras associadas à TI.
O Programa Meninas Digitais tem como objetivo divulgar a área de Computação e suas tecnologias para despertar o interesse de meninas estudantes da educação básica, para que estas conheçam melhor a área e sintam-se motivadas em seguir uma carreira em Computação. Também visa apoiar as estudantes universitárias da área de computação a permanecerem em seus cursos. As ações do Programa são diversificadas, tais como oferta de minicursos e oficinas, realização de dinâmicas, palestras com estudantes e profissionais que já atuam na área compartilhando suas experiências; realização de eventos, mentoria, dentre outras ações.
Para viabilização desta iniciativa, o Programa conta com a colaboração de multiplicadores desta proposta, que realizam ações no contexto de Projetos Parceiros (sister projects) em suas instituições de forma a disseminar esta ideia no território nacional. Além disso, é fundamental o apoio financeiro de empresas e demais instituições que estejam alinhadas com o objetivo pro Programa Meninas Digitais para a realização das ações, tendo em vista que a SBC é uma instituição sem fins lucrativos e todos os profissionais atuantes no Programa Meninas Digitais são voluntários.
Missão
despertar o interesse de meninas para seguirem carreira em Tecnologia da Informação e Comunicação.
Visão
ser referência na América Latina em equidade de gênero nas carreiras de Tecnologia da Informação e Comunicação
Neste ano de 2024 o Comitê Gestor foi renovado e contamos com as seguintes pessoas:
Comitê Gestor 2024
Coordenadora Geral: Aletéia Patrícia Favacho de Araújo
Aletéia Patrícia F. Araújo é Professora Associada IV do Departamento de Computação (CIC) da Universidade de Brasília (UnB). Atualmente, está fazendo pós-doutorado na University of Melbourne – Austrália, na área de Cloud e Fog Computing. Além desses temas de pesquisa, Aletéia tem interesse em Computação de Alto Desempenho, Serverless, e Diversidade de Gênero na Computação. Por este motivo, Aletéia é uma das Coordenadora do Comitê Gestor do Programa Meninas Digitais da SBC desde 2020, e também é co-fundadora e coordenadora do projeto de extensão Meninas.comp, criado há 14 anos para motivar meninas dos ensinos médio e fundamental a atuarem profissionalmente na área de Computação. O projeto Meninas.comp tem atuado em escolas públicas do Distrito Federal e Goiás. Aletéia tem experiência em coordenar e atuar em projetos de pesquisa financiados pelo CNPq, FAP-DF, Polícia Federal, Ministério da Saúde, e Ministério de Ciência e Tecnologia. Link Lattes: https://lattes.cnpq.br/1566076687226024 | |
Frase inspiradora | “É sempre mais fácil pedir desculpa do que pedir permissão. ” – Grace Hopper |
Coordenadora Geral: Luciana Cardoso de Castro Salgado
Luciana Salgado é Professora Adjunta do Departamento de Ciência da Computação (DCC) da Universidade Federal Fluminense (UFF), onde leciona e pesquisa na área de Interação Humano-Computador (IHC). É líder do SERG.UFF, Grupo de Pesquisa em Engenharia Semiótica. É editora-chefe do Journal on Interactive Systems (JIS) desde 2020 e coordenadora científica do Comitê Especial Brasileiro de Interação Humano-Computador (CEIHC) – Sociedade Brasileira de Computação (SBC). Luciana é uma das Coordenadora do Comitê Gestor do Programa Meninas Digitais e também coordena o Projeto de Extensão #include <Meninas.uff>, que visa estimular e capacitar meninas em Tecnologia da Informação em parceria com Escolas Públicas Parceiras do Estado do Rio de Janeiro. Ao longo de sua carreira teve projetos financiados pelo CNPq, FAPERJ, CAPES e Fundação AMD. É autora, junto com Clarisse de Souza e Carla Leitão, do livro “A Journey Through Cultures: Metaphors for Guiding the Design of Cross-Cultural Interactive Systems”. Link Lattes: http://lattes.cnpq.br/9126192988265844 | |
Frase inspiradora | “Não devemos permitir que alguém saia da nossa presença sem se sentir melhor e mais feliz. ” – Madre Teresa de Calcutá |
Coordenadora Geral: Mirella M. Moro
Atua no Departamento de Ciência da Computação (DCC) da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Possui doutorado em Ciência da Computação pela University of California, Riverside (2007), e graduação e mestrado em Ciência da Computação pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Foi membro do Education Council (2012-2018) da ACM (Association for Computing Machinery) e do seu Education Board (2013-2015). Na Sociedade Brasileira de Computação (SBC), é coordenadora do Programa Meninas Digitais (2022-atual), foi sua conselheira (2019-2023), Diretora de Educação (2009-2015), editora-chefe da revista eletrônica SBC Horizontes (2008-2012), e editora associada do JIDM (Journal of Information and Data Management, 2010-2012). Seus interesses de pesquisa incluem ciência de dados, redes sociais, diversidade de gênero, computação e cultura (música e literatura), e educação em Computação.É feminista e tem trabalhado com questões de diversidade de gênero na Computação e no Mercado de TIC desde 2008. Coordenou o projeto “Bytes Elas” do Edital CNPq Meninas nas Ciências Exatas, Engenharias e Computação e dois projetos de extensão na UFMG para atração de meninas para a Computação (“BitGirls”) e auxílio às universitárias e recém formadas na área (“BitWomen”). Link Lattes: http://lattes.cnpq.br/6408321790990372 | |
Frase inspiradora | Não sabendo que era impossível, ela foi lá, entendeu o problema, estudou as possibilidades, se organizou, se virou, e fez. |
Membra Representante Região Sudeste: Alessandreia Marta de Oliveira
Alessandreia Marta de Oliveira: Possui bacharelado em Informática pela Universidade Federal de Juiz de Fora, mestrado em Engenharia de Sistemas e Computação pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e doutorado em Computação pela Universidade Federal Fluminense. É professora associada da Universidade Federal de Juiz de Fora. Tem experiência e interesse em Educação em Computação, Banco de Dados e Engenharia de Software. É membro do Comitê Gestor do Programa Meninas Digitais da SBC, Colaborada da OBI na UFJF, Coordenadora do Café das Minas (iniciativa de inclusão voltada às meninas do Instituto de Ciências Exatas da UFJF com palestras, mesas redondas, atividades lúdicas), coordenadora do projeto de Iniciação Científica ProgramADA, coordenadora do projeto de extensão Meninas Programadoras JF e vice-coordenadora do projeto de extensão Meninas Digitais UFJF. Os projetos de extensão são parceiros do PMD. Além disso, é coordenadora da 20ª Edição do Simpósio Brasileiro de Sistemas de Informação (SBSI) e do primeiro painel Meninas Digitais em Sistemas de Informação no referido evento; coordenadora do I WebMedia 4 Everyone, workshop dedicado à diversidade e inclusão do 30º WebMedia (Simpósio Brasileiro de Sistemas Multimídia e Web 2024) e coordenadora do V EDUComp (Simpósio Brasileiro de Educação em Computação – 2025. Todos esses eventos são promovidos pela Sociedade Brasileira de Computação (SBC).. Link Lattes: http://lattes.cnpq.br/7907503278098258 | |
Frase inspiradora | “Se muito vale o já feito, mais vale o que será. E o que foi feito. É preciso conhecer para melhor prosseguir.” Milton Nascimento e Wagner Tiso |
Membra Representante Região Nordeste: Anna Beatriz dos Santos Marques
Possui graduação em Ciência da Computação pela Universidade Federal do Amazonas (2010), mestrado em Informática pela Universidade Federal do Amazonas (2013) e doutorado em Informática pela Universidade Federal do Amazonas (2017). É professora adjunta da Universidade Federal do Ceará – Campus Russas, onde ministra disciplinas nos cursos de Engenharia de Software e Ciência da Computação. É implementadora do modelo de Melhoria de Processo de Software Brasileiro (MPS-SW) 2021. É integrante do Comitê Gestor do Programa Meninas Digitais da Sociedade Brasileira de Computação e coordena o projeto Meninas Digitais do Vale. Atua principalmente nos seguintes temas: design e avaliação de IHC, metodologias ativas de aprendizagem, processos para o desenvolvimento de tecnologias com foco na qualidade de uso, inclusão na área de Computação para o público feminino e melhoria de processos de software. Link Lattes: http://lattes.cnpq.br/5522150204610320 | |
Frase inspiradora | “Quando você remove barreiras, está abrindo caminho para outras mulheres seguirem ” |
Membra Representante Região Sudeste: Claudia Cappelli
Atua como professora do curso de Ciência de Computação da UERJ e no Mestrado e Doutorado Profissional em Telemedicina e Telessaúde da UERJ. Doutora em Ciências – Informática pela PUC-Rio (2009). Mestre em Sistemas de Informação pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2000). Graduada em Informática pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (1985). Fundadora do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Democracia Digital (INCT-DD). Pesquisadora em Literacia Digital do IBCIH (Instituto Brasileiro de Cidades Inteligentes e Humanas). Gestora de Conhecimento do Linguagem Simples Lab . Mentora da Fábrica de Startups. Representante do Brasil na Clarity. Membro da PLAIN. Pesquisadora em Inovação no INEI (Instituto Nacional de Empreendedorismo e Inovação). Foi Gerente da Área de Arquitetura Corporativa e Planejamento de Tecnologia do Citibank (1996 – 2001) e da Telemar (2001 – 2003) Foi Diretora de Articulação com a Indústria na SBC (Sociedade Brasileira de Computação) (2016-2018). Atuou por 8 anos junto a Petrobras em Projeto de Gestão de Processos de Negócio (2008-2016) e por 2 anos na CEF em Data Science com foco em Linguagem Clara (2018-2020). Atua como revisora de diversos periódicos nacionais e internacionais. Atua na área de Sistemas de Informação, principalmente nos seguintes temas: Gestão de Processos de Negócio, Arquitetura Corporativa, Gestão de TI, Transparência, Linguagem Simples e Governo Digital. Link Lattes: http://lattes.cnpq.br/4930762936357558 | |
Frase inspiradora | “Deixe sua curiosidade ser maior que seu medo; a tecnologia é um campo para exploradores. ” |
Membra Representante Região Norte: Fabiola Guerra Nakamura
Possui graduação em Engenharia Elétrica pela Universidade Federal do Amazonas (1997), Mestrado (2003) e Doutorado em Ciência da Computação pela Universidade Federal de Minas Gerais. Professora Associada do Instituto de Computação da Universidade Federal do Amazonas (UFAM), onde atuou como Coordenadora Acadêmica de 2012 a 2017. Possui trabalhos na área de mulheres na computação, ensino de programação, otimização e bioinformática. Coordenadora do Projeto Cunhantã Digital, projeto parceiro do Programa Meninas Digitais da Sociedade Brasileira de Computação, onde também é parte do comitê gestor. Coordenadora Geral do Projeto SUPER, projeto da UFAM em parceria com a SAMSUNG, que visa estimular a capacitação e a pesquisa em cursos de graduação em engenharia e em computação da UFAM. Produtora executiva da Série Garotas Espertas do Projeto Cunhantã Digital. A Série Garotas Espertas oferece um conjunto de curtas-metragens que mostram as contribuições incontestáveis de cientistas mulheres para o avanço da Ciência, Tecnologia e Inovação. Estrelado por crianças e adolescentes, “Garotas “Espertas” oferece modelos inspiradores para uma nova geração de cientistas, mostrando como é possível transformar sonhos em realidade. Ao assistir a esta série, prepare-se para se emocionar, se inspirar e se maravilhar com as histórias de mulheres que desafiaram o status quo e mudaram o mundo para sempre. Esposa do Eduardo e mãe da Bela e da Gabi. Link Lattes: http://lattes.cnpq.br/9615041048900531 | |
Frase inspiradora | “Vira a mesaAssume o jogoFaz questão de se cuidarNem serva, nem objetoJá não quer ser o outroHoje ela é um também ” – Desconstruindo Amelia, PItty |
Membra Representante Região Sul: Isabela Gasparini
Professora Associada do Departamento de Ciência da Computação da Universidade do Estado de Santa Catarina. Atua como professora permanente no Programa de Pós-graduação em Computação Aplicada (PPGCAP/UDESC) e no Programa de Pós-graduação em Ensino de Ciências, Matemática e Tecnologia (PPGECMT/UDESC), e é professora colaboradora do Programa de Pós-Graduação em Informática da UFPR. Realizou seu doutorado em Ciência da Computação pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul com estágio sanduíche na TELECOM SudParis (2010). Atua na área de Interação Humano Computador (IHC) e Informática na Educação, principalmente nos seguintes temas: gamificação, learning analytics, análise da evasão escolar e mulheres em STEM. Foi integrante do Comitê Gestor da Comissão Especial de Informática na Educação (CEIE) em 2019-2021. Atuou como Coordenadora da Comissão Especial de Interação Humano-Computador (CEIHC) da Sociedade Brasileira de Computação (SBC) (2020-2021) e no Comitê Gestor (2021-2022) da CEIHC. Foi Editora-chefe da Revista Brasileira de Informática na Educação (RBIE) (2019-2021). Atualmente é Conselheira da Sociedade Brasileira de Computação (2021-2025). Faz parte do Projeto Catarinas, projeto de extensão que atua no fortalecimento das mulheres nas áreas de STEM. Link Lattes: http://lattes.cnpq.br/3262681213088048 | |
Frase inspiradora | “Aprender é uma arte e uma ciência” – Katherine Johnson |
Membra Representante Região Norte: Marcelle Pereira Mota
Marcelle possui Bacharelado em Ciência da Computação pela Universidade Federal do Pará (UFPA), finalizado em 2007, mestrado em Ciência da Computação pela UFPA finalizado em 2010 na área de informática educativa e doutorado em Ciências – Informática na área de Interação Humano-Computador (IHC) pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), finalizado em 2014. Marcelle foi representante do Capítulo Brasileiro da ACM SIGCHI (BR-CHI) no biênio 2019-2021. Foi coordenadora da Comissão Especial de IHC da SBC (CEIHC) de 2021 a 2023. Foi representante institucional da UFPA junto a Sociedade Brasileira de Computação (SBC) de 2016 a 2024. Atualmente é professora Adjunta IV e vice-coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Ciência da Computação (PPGCC) da UFPA. Marcelle atua como editora associada da área de IHC na Journal on Interactive Systems (JIS). É representante da região Norte no comitê Gestor do Programa Meninas Digitais da SBC. É membro da comissão de educação da SBC. É secretária regional adjunta da região Norte 2 da SBC. Link Lattes: https://lattes.cnpq.br/2130563131041136 | |
Frase inspiradora | “Com dedicação e persistência, você pode ser o que você quiser!” |
Membra Representante Região Nordeste: Renata Viegas de Figueiredo
Professora da Universidade Federal da Paraíba – Campus IV (Rio Tinto). Coordenadora do Projeto IT Girls e integrante do Comitê Gestor do Programa Meninas Digitais da Sociedade Brasileira de Computação. Tem experiência na área de Ciência da Computação, com ênfase em Bancos de Dados, Mulheres e Computação e Informática na Educação, atuando principalmente nos seguintes temas: banco de dados não-convencionais, data warehouse e pesquisas sobre a atuação feminina na Computação. Esposa do André e mãe da Alice e do Murilo. Link Lattes: http://lattes.cnpq.br/7784553622336346 | |
Frase inspiradora | “Se não eu, quem? Se não agora, quando?” – Emma Watson |
Membra Representante Região Centro-oeste: Thalia Santos de Santana
Professora, pesquisadora, cientista & menina digital. Mestra em Ciência da Computação pelo Instituto de Informática da Universidade Federal de Goiás (INF-UFG), onde desenvolveu pesquisas na subárea de Engenharia de Requisitos. Bacharela em Sistemas de Informação pelo IF Goiano – Campus Ceres (2019). Foi nessa instituição que descobriu sua paixão por tecnologia, onde concluiu o Curso Técnico em Informática Integrado ao Ensino Médio, pela mesma instituição (2014). É uma das coordenadoras do projeto Meninas Digitais no Cerrado, além de colaboradora do Núcleo de Estudos e Pesquisa em Tecnologia da Informação (NEPeTI). Desde 2023, integra o Comitê Gestor do Programa Nacional Meninas Digitais (PMD), da Sociedade Brasileira de Computação (SBC). Link Lattes: http://lattes.cnpq.br/5482416442901792 | |
Frase inspiradora | “Um navio no porto está seguro, mas não é para isso que os navios são feitos. Vá para o mar aberto para fazer novas coisas.” – Grace Hopper |