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Ciberfeminismos e expressões contemporâneas: pluralidade de vozes e ativismos

Ciberfeminismos e expressões contemporâneas:  pluralidade de vozes e ativismos

Neste artigo, as autoras partem do conceito de ciberfeminismos para discutir como, nas redes digitais, mulheres se encontram entre si e com o mundo para construção de identidades múltiplas, ativismos e resistências a variadas formas de opressão. Leitura essencial para todos, todas e todes nós!


Por:
Terezinha Fernandes (PPGE/UFMT)
Edméa Santos (PPGEDUC/UFRRJ)
Sara Wagner York (PROPED/UERJ)

Vídeo 1: ¿Qué es el Ciberfeminismo?

De onde partimos?

No cenário social hiperconectado em que vivemos, a comunicação, as interações humanas, as mediações culturais e as autorias e tessituras de mulheres movimentam as redes sociais, como canta Gilberto Gil em “Pela internet 2”, como lugar de encontros espaçotemporais, nos quais mulheres se reúnem em torno de pautas comuns e práticas relacionadas à arte e tecnologia, desde a década de 1980, dando origem ao que conhecemos hoje como ciberfeminismo. Então, como o fenômeno passou por ressignificações e provoca ressonâncias e reverberações nas vidas-mulheres e seus lugares sociais e de existência na atualidade?

Vídeo 2: Ciberfeminismo

São mulheres “ciborgues”, como ensinou Donna Haraway no Manifesto Ciborgue, publicado em 1985. O ciborgue estaria nos nossos pés quando escolhemos calçados esportivos, ou ainda, nos jogos olímpicos onde o calçado é atrelado à medicina, à dieta, à disciplina, ao treinamento constante; não se trata mais de apenas correr, mas de uma produção ciborguiana (YORK, LEOPOLDO, 2020). Um outro corpo que não se naturalizou.

Ciborgues como idealizou o VNS Matrix (Vênus Matrix), grupo composto por mulheres artistas que elaboraram O manifesto ciberfeminista para o século 21, em 1991, na Austrália;  como evidenciou a teórica Sadie Plant, no Reino Unido, considerada uma das precursoras do ciberfeminismo, no livro Zeros and Ones (1997), destacando o papel de mulheres na ciência e tecnologia; e, mais recentemente, como impulsionou o I Encontro Internacional Ciberfeminista, em 1997, em Kassel, na Alemanha, no qual foram elaboradas as “100 Antíteses” do que não é o ciberfeminismo. Esse evento acontece de cinco em cinco anos, e o segundo aconteceu em 2018, no 13º Fórum Social Mundial, em Salvador-BA.

São espaços de atuação de mulheres na “coabitação” entre os meios tecnológicos e movimentos políticos e entre fronteiras de significados sobre os feminismos e suas reapropriações na internet, conforme idealizou Haraway (2009). Do seu surgimento aos dias atuais, o ciberfeminismo vem se expandindo como um espaço fecundo de experimentação social, ativismos, debates de gênero e tecnologias e construção de identidades múltiplas, por vezes intencionalmente fixas, por ação espaçotempo, rizomaticamente fluidas.

Quais pautas e ativismos?

Com a potência do digital em rede, nas redes sociais, a luta das mulheres inicialmente tinha abordagem utópica e otimista, que se atualiza e se dinamiza com a potência dos acontecimentos e fenômenos da cibercultura, contribuindo para o debate de questões diversas, em comunidades e movimentos também diversos, como apontam os estudos de Paz (2017).

Em conexão, coletivos de mulheres se encontram entre si e com o mundo, geograficamente dispersas, mas juntas em potência, e coabitam o ciberespaço em redes sociais como Twitter, Instagram, Facebook, WhatsApp, YouTube, blogs e outras, com atuações, ativismos e autorias cada vez mais diversas. Desde as suas raízes, o ciberfeminismo se consolidou na/pela internet e com as trajetórias das hashtags, em movimentos também chamados de novos feminismos, pós-jornadas de junho de 2013, como a campanha #ChegaDeFiuFiu, que deu origem ao filme homônimo, a primavera feminista de 2015, a greve geral internacional 8M de 2017, o movimento #EleNão, a morte de Marielle Franco em 2018 e as hashtags #PrimeiroAssédio, #MeuAmigoSecreto, #NãoMereçoSerEstuprada, #NãoéNão, dentre outras, como citam Fernandes e Santos (2020a).

Figura 1: Ciberfeminismo e a apropriação da internet

O movimento passou por transformações, caminhando para uma segunda visão, determinista e pessimista em relação aos impactos das tecnologias digitais na vida das mulheres, como o controle e a exploração dos corpos, a desvalorização do trabalho feminino e de suas subjetividades e, mais recentemente, para uma terceira visão, chamada de ciberfeminismo social, com enfoque nos direitos humanos e na antiglobalização frente às tecnologias, como mostram os estudos de Paz (2017). Esta fase é também chamada de ciberfeminismo 3.0 na obra de Natansohn (2021), em que se discutem, dentre outros aspectos, os ativismos de mulheres e outros grupos em vulnerabilidade social em prol de uma internet feminista, antiLGBTIfóbica e antirracista, as brechas e violências digitais de gênero, a dataficação, algoritmização e plataformização das tecnologias e mídias digitais e seus impactos nos usos e apropriações por mulheres e pessoas LGBTI+ (o uso da sigla, como apresentado, dialoga com frentes dos movimentos sociais organizados e suas especificidades nas demandas de políticas públicas em 2021).

É com/na internet que os ativismos e as autorias de mulheres ciberfeministas têm contribuído para o debate de pautas importantes, desde as denúncias e evidenciação de históricos de opressões e violências contra mulheres até questões da atualidade, como a privacidade e a segurança digital, como diz a hackfeminista mexicana Liliana Zaragoza Cano: “o que se tornou a internet é tudo, menos um território de ninguém”. Para ela, o que importa é a preservação da memória e dos afetos. Com o crescimento do ciberespaço e das redes sociais, o ciberfeminismo se abriu à pluralidade de ativismos, autorias e debates de mulheres e seus coletivos, tornando-se plural: ciberfeminismo(s).

Figura 2: Ativismo contra sistemas estruturais

Coletivos diversos, como o “Não me kahlo”, que possui perfis no Facebook, Instagram e Twitter, e o do Centro de Estudos de Gênero e Cultura na América Latina, que organizou o evento “Miradas ciberfeministas a la pandemia”, em 2020, no Chile, dentre outros importantes coletivos, trazem para o debate público questões que fazem a intersecção entre gênero e sexualidade, raça e classe e o ativismo político, mobilizando outras mulheres a se engajarem na luta, além de suscitarem reflexões sobre geopolítica, capitalismo, colonialismo, logo-holocentrismo e patriarcado, dentre outros sistemas que estruturam a nossa sociedade.

Há também teóricas, literatas, artistas e acadêmicas com perfis individuais em redes sociais, como a feminista negra Djamila Ribeiro, que protagoniza lutas importantes para os feminismos plurais, contribuindo com o debate das mulheres ciberfeministas. No período da pandemia, a feminista negra Djamila protagonizou as lives “ocupação”, no perfil do ator e humorista Paulo Gustavo e, com isso, ambos influenciaram mulheres artistas e de outros segmentos sociais a ações e ativismos semelhantes.

Vídeo 3: Live do Paulo Gustavo com Djamila Ribeiro

Cotidianamente enfrentamos as opressões e violências que emergem junto com outros acontecimentos, como a pandemia da Covid-19, mostrando a importância de buscarmos aliados e aliadas que possuem grande visibilidade e audiência nas redes sociais, como foi o caso de Paulo Gustavo, que cedeu o seu perfil para Djamila Ribeiro com o objetivo de contribuir com a luta das mulheres feministas na internet e reunir coletivos ativistas para reflexões, ações, campanhas e autorias. Por isso, podemos dizer que, em nosso tempo, os ciberfeminismos são plurais.

O que ecoam as nossas pesquisas e vozes?

Durante a pandemia, mulheres, famosas e anônimas, mais do que nunca, utilizaram as redes sociais para viralizar pautas, campanhas e ações políticas, voltando os holofotes aos atravessamentos de gênero em interseção com sistemas estruturais como os de expressão social/identitária, raça e classe e as opressões históricas do colonialismo, patriarcado e capitalismo, que geram violências como a sexual, doméstica, assédio sexual e moral, misoginia, discursos de ódio, feminicídio, epistemicídio, dentre outras.

Heloisa Buarque de Hollanda, no livro Explosão feminista: arte, cultura, política e universidade (2018), reconhece que se trata de “uma cena aberta”, “uma nova geração política” e “novos ativismos”. A autora enfatiza que, para essas mulheres digitais, o lema é compartilhar outros modos de lutar por suas demandas, falando, exigindo, indignando-se, revoltando-se e desejando, com garra e criatividade nas redes digitais e nas artes.

No período pandêmico, realizamos estudos com os ciberfeminismos plurais, aos quais daremos continuidade no pós-pandemia. Participamos de ações, formações e ativismos em redes sociais, em especial no Instagram, no qual acompanhamos e realizamos eventos on-line, lives e outras manifestações com outras mulheres. Para nós, estes espaços multirreferenciais são lócus de potência para formação de mulheres na cibercultura e para a transformação de si, do outro e da sociedade.

Figura 3: Autoras do artigo Ciberfeminismo em tempos de pandemia Covid-19: lives (trans)feministas

No movimento de ensinar e de aprender nas/com as redes sociais, dialogando com os ativismos, as criações e as autorias de mulheres, destacamos a live em que conversamos com  “Mulheres na cibercultura e os fenômenos emergentes na pandemia de COVID-19” (PUC-PR, 2020, on-line), no encontro internacional no Humanitas, na Pontifícia Universidade Católica do Paraná, trazendo criações e autorias de mulheres artistas, acadêmicas, escritoras e outras, como exercício de uma pedagogia da subversão, como práticas educativas libertadoras e emancipatórias como em Bell Hooks (2013), dialogando com o nosso lugar social, de fala e de existência, como ensina Djamila Ribeiro (2017). 

Vídeo 4:  I Encontro Internacional de Educação: do Presencial ao Digital

E destacamos, dentre tantas outras realizadas, uma live na TV 247, em que, juntamente com Mauro Lopes, no quadro “Sextou com Sara”, conversamos com Fernanda de Moraes, mulher transexual, negra, feminista, assistente social, pós-graduada em direitos humanos e sexualidade, Iyálòrìṣá de candomblé e secretária-geral da Associação Nacional de Travestis e Transexuais (ANTRA); e com Stela Guedes Caputo, que é jornalista, fotógrafa, professora da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), líder do grupo de pesquisa KéKeré/UERJ e filha de Logun Edé,  pautando sobre ancestralidade, religiosidade, corpos trans, representatividade e outras pautas LGBTI+.

Vídeo 5: Sextou com Sara

Nesses encontros, um homem-branco-cisgênero-heterosexual-cristão e uma travesti heterossexual agnóstica e, como pesquisadora, cética,  conversam sempre com uma pessoa trans e uma pessoa cisgênero sobre os atravessamentos e as lutas por inclusão, em diálogos transdisciplinares e transversalizantes entre as áreas de conhecimentos, transbordando e transformando a margem em centro e em outras tantas formas, estéticas e políticas. Estas, por sua vez, não se separam das raízes ideológicas e identitárias, de gênero, de inclusão social, de tempo, de espaço e de outros aspectos importantes da cultura contemporânea e, portanto, espaços de poder e lugares de disputas e de atuação dos ciberfeminismos plurais.

Na pesquisa e na produção acadêmica com os ciberfeminismos no período pandêmico, analisamos o fenômeno das lives (trans)feministas (SANTOS; FERNANDES; YORK, 2020, on-line), as lives e seus multiletramentos críticos (FERNANDES; SANTOS; YORK, 2020, on-line), os multiletramentos críticos de mulheres na cibercultura (FERNANDES; SANTOS, 2020a, on-line),  as práticas de mulheres em redes sociais (FERNANDES; SANTOS, 2020b, on-line) e as redes sociais e lugar de fala de mulheres (FERNANDES; SANTOS, 2020c, on-line), dentre outros temas e pautas com os quais dialogamos.

Ao concebermos a internet e as redes sociais como espaços de inclusão cibercultural, de participação política e cidadã – com apelo à cidadanidade (CARA, YORK, 2020; NABOR 2018) –, não basta que o estado leve até o sujeito o plantão de serviços assistencialistas. Muitos destes sujeitos sequer se concebem como merecedoras/es de acessar aquela política, e, sobretudo, de práticas de transversalização de gênero que possibilitam debates em torno de agendas ciberfeministas. Concebemos esses espaços também como instrumentos de poder, de luta e de resistência para a promoção da  igualdade de gênero, circulação dos discursos públicos não institucionais, dissolução dos papéis historicamente designados aos gêneros, identidades plurais e estabelecimento de uma rede de formação entre mulheres, com práticas que contribuem com os multiletramentos críticos e o empoderamento de outras mulheres.


Referências

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FERNANDES, Terezinha; SANTOS, Edméa. Ciberfeminismo e multiletramentos críticos na cibercultura. Educar em Revista, [S. l.], dec. 2020. v. 36, Curitiba, 2020a, on-line, p. 1-18. Disponível em: https://revistas.ufpr.br/educar/article/view/76124. Acesso em: 14 maio 2021.

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FERNANDES, Terezinha; SANTOS, Edméa. Práticas ciberfeministas em redes sociais e multiletramentos críticos na pandemia. In: HARDAGH, Claudia Coelho; FOFONCA, Eduardo; CAMAS, Nuria Pons Vilardell. Processos Formativos, Tecnologias Imersivas e Novos Letramentos: convergências e desdobramentos. (Coletânea). Curitiba: Editora Collaborativa, 2020b, on-line. Disponível em: http://midiasemediacoes.edumatec.net/moodle/pluginfile.php/1029/mod_resource/content/1/Livro%20Processos%20formativos.pdf. Acesso em: 14 maio 2021.

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GUSTAVO, Paulo. Live do Paulo Gustavo com Djamila Ribeiro. Vídeo, 2020. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=GiWCBfCIV2Y. Acesso em: 14 maio 2021.

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Sobre as autoras

Terezinha Fernandes é Professora Adjunta do Instituto de Educação da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). Pós-doutora em Educação pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ). Doutora em Educação pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) com doutoramento sanduíche pela Universidade Aberta do Brasil (UAb) Portugal. Mestre em Educação pela Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). Membro dos grupos de pesquisas Laboratório de Estudos sobre Tecnologias da Informação e Comunicação na Educação (LêTECE) UFMT e Docência e Cibercultura (GpDOC) UFRRJ. Site acadêmico: https://www.professoratere.com.br/tere. Email: terezinha.ufmt@gmail.com. Currículo Lattes:  http://lattes.cnpq.br/4491000679954389. ORCID: http://orcid.org/0000-0002-1040-424X .

Edméa Santos é Professora Titular-livre da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), do Programa de Pós-graduação em Educação (PPGDUC) e do Programa de Pós-graduação em Educação (PROPED) da UERJ. Mestre, Doutora e Pós-doutora em Educação. Professora convidada no Mestrado em Pedagogia do e-learning UAb PT. Líder do grupo de Pesquisa Docência Cibercultura (GpDOC). Site acadêmico: http://www.edmeasantos.pro.br/home. Email: edmea.baiana@gmail.com. ORCID: http://orcid.org/0000-0003-4978-9818.

Sara Wagner York ou Sara Wagner Pimenta Gonçalves Jr. é licenciada em Letras – Inglês e respetivas Literaturas (UNESA), em Pedagogia (UERJ), em Letras – Português e respectivas literaturas (UNESA), Especialista em Orientação Educacional, Inspeção Educacional e Supervisão Educacional (USV); Especialista em Gênero e Sexualidade (CLAM/IMS/UERJ), Mestre em Educação (GENI/PROPED/UERJ), foi bolsista CNPq. Doutoranda em Educação (GESDI/FFP/UERJ) e atua como docente no Ensino Superior e na Educação Básica, além de tradutora. E-mail: sarayork.london@yahoo.co.uk. ORCID: https://orcid.org/0000-0002-4397-891X.

Como citar este artigo

FERNANDES, Terezinha; SANTOS, Edméa; YORK, Sara Wagner. Ciberfeminismos e expressões contemporâneas: pluralidade de vozes e ativismos. SBC Horizontes, mai. 2021. ISSN 2175-9235. Disponível em: <http://horizontes.sbc.org.br/index.php/2021/06/ciberfeminismos-e-expressoes-contemporaneas-pluralidade-de-vozes-e-ativismos//>. Acesso em: DD mês. AAAA.

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