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Histórico de Eventos de Computação no Brasil

Histórico de Eventos de Computação no Brasil

Por Raul Wazlawick e Deógenes Silva Junior

A história da Computação, em especial, possui uma relação bem próxima com os eventos acadêmicos. Nesta matéria vamos conhecer um pouco sobre essa relação e o surgimento dos eventos de Computação no Brasil.

Eventos e Computação: uma relação próxima

A relação entre os eventos científicos e a Computação é histórica. Os eventos de Computação (conferências, simpósios etc.) floresceram juntamente ao crescimento dos computadores e da Ciência da Computação nos anos 50 (Fornow, 2009). Nessa época, o tempo gasto em viagens para um evento não era tão longo quanto o tempo gasto no próprio evento (como pode ter sido o caso com áreas mais antigas, como Física).

Mais tarde, no início dos anos 80, um fato também contribuiu para que os eventos fossem priorizados. A partir dessa época, havia uma fácil disponibilidade de edição e processamento de texto entre os cientistas da computação.

Imagem preto e branco que descreve pessoas conversando em uma Cabine de produtos da ACM em 1978

Cabine de produtos da ACM na Conferência Conjunta de Primavera da ACM (1978). Fonte: University of Minnesota Libraries, Charles Babbage Institute.

Essa disponibilidade permitiu a produção e impressão relativamente barata dos trabalhos (artigos, resumos, tutoriais etc.) de um evento antes que ele ocorresse, proporcionando que esses trabalhos fossem amplamente distribuídos e arquivados.

Entretanto, o evento não se tornou a principal forma de publicação da Computação em todos os lugares do mundo. Em comparação, os trabalhos na Europa e Ásia raramente tinham distribuição após um evento, e, para serem arquivados, precisavam ser publicados em uma revista científica. Deste modo, os eventos não foram os principais veículos de publicação na Europa ou Ásia como ocorreu nos Estados Unidos (Grudin, 2011).

Pessoas em mesas na abertura da Conferência SIBGRAPH em 1988
Registro da Conferência SIBGRAPH (1988). Fonte: University of Minnesota Libraries, Charles Babbage Institute.

A Computação também considera os eventos de modo diferente que outras áreas de conhecimento, que por sua vez podem priorizar outros meios de publicação, como a publicação em revistas científicas ou capítulos de livro.

Na Computação, ter um artigo aceito em um grande evento resulta em tanto prestígio para pesquisadores quanto se fosse publicado em uma revista científica (Halpern et al., 2011). O processo de revisão de artigos dos eventos é inclusive similar ao processo de revisão de artigos em revistas (Mena-Chalco et al., 2012).

Deste modo, a Computação tem uma ligação próxima com os eventos científicos. Motivos para essa ligação podem ter sido uma preferência dos pesquisadores pelos eventos e pela facilidade de impressão de trabalhos publicados. Outros países ou campos de conhecimento sem as mesmas preferências e sem a facilidade de impressão de trabalhos podem ter privilegiado a publicação em revistas científicas ou em livros.

Esta matéria não pretende se aprofundar sobre o tema de publicações de artigos científicos. O propósito foi mostrar que o campo de Computação tem um histórico de considerar os eventos científicos e acadêmicos como relevantes por diversos motivos. Essa importância também pode ter sido um motivador para muitos dos eventos de Computação no Brasil terem se transformado para o formato online/virtual no ano de 2020 em que a pandemia da COVID-19 impediu a realização de eventos presenciais.

A seguir, vamos entender um pouco sobre o surgimento dos eventos de Computação no Brasil.

Histórico de Eventos de Computação no Brasil

A primeira sociedade de computação a ser criada no mundo foi a norte-americana ACM, fundada em 15 de setembro de 1947 como “Eastern Association for Computing Machinery”. No início de 1948, foi retirado o “Eastern” do nome, e em 1949 sua constituição foi aprovada.

A criação da ACM foi o resultado de uma série de conferências sobre máquinas calculadoras. Essas conferências foram (Wazlawick, 2016):

  • Um simpósio sobre máquinas calculadoras digitais de grande escala realizado na Universidade de Harvard em janeiro de 1947.
  • Uma série de seis encontros sobre máquinas calculadoras digitais e analógicas, organizados entre 1946 e 1947 pelo capítulo nova-iorquino do American Institute of Electrical Engineers (IEEE).
  • Seis encontros sobre máquinas de computação eletrônicas, ocorridos entre março e abril de 1947 no Departamento de Engenharia Elétrica do MIT.

O mais incrível de tudo é o fato de que essas conferências, e mesmo a criação da ACM, ocorreram quando o mundo conhecia provavelmente apenas dois computadores: o IBM ASCC, também conhecido como Harvard Mark I, apresentado em 7 de agosto de 1944; e o ENIAC, apresentado em 1945. Outros computadores mais antigos eram projetos secretos ou de pouca divulgação e só ficaram conhecidos bem mais tarde [1].

No Brasil, os eventos também tiveram importância para o desenvolvimento da comunidade de Computação.

Anos 50~60 – Criação de infraestrutura dos primeiros centros de Computação no Brasil:

Um dos pioneiros da Computação, Helmut Schreier, que conheceu o Z1 de Zuse em 1936 e defendeu uma tese sobre construção de computadores a válvula em 1938, migrou para o Brasil após a II Guerra Mundial e foi professor no IME (Instituto Militar de Engenharia), residindo no Rio de Janeiro até sua morte em 1984.

Possivelmente sob sua inspiração, os professores e alunos do IME teriam construído e finalizado em 1958 o primeiro computador brasileiro, chamado de “Lourinha”, e que permaneceu como um projeto secreto até recentemente. Infelizmente, além do testemunho de um dos alunos (Cardi & Barreto, 2012), nada restou deste projeto, que foi desmantelado logo após sua conclusão.

No início da década de 60, o Brasil teve outros avanços em relação ao hardware de computação. Entre 1960 e 1962, por exemplo, computadores foram instalados na PUC-Rio, na USP, no ITA e no IBGE.

Em 1961 também foi desenvolvido no ITA um computador brasileiro considerado por muitos como o primeiro, pois seu projeto foi amplamente divulgado: o Zezinho. Até o final dos anos 60, todas as principais universidades do país tinham seus centros de computação, na época chamados de “centros de processamento de dados”.

Nessa década de 60, pouco se falava em eventos na área de Computação. Uma das primeiras iniciativas ocorreu em abril de 1960: o “Simpósio sobre Computadores Eletrônicos”, ocorrido no auditório do MEC no Rio de Janeiro e promovido por uma instituição governamental brasileira. Este simpósio foi o primeiro evento no país a reunir fabricantes e especialistas de tecnologia, com palestras e demonstrações de tecnologias ao público (Vianna, 2014; Cardi, 2002).

Anos 60~70 – Primeiros cursos de Computação em universidades e primeiros eventos de Computação na indústria:

Após o desenvolvimento dos centros de computação nas universidades, no final da década de 60 foram criados os primeiros cursos de pós-graduação.

Os primeiros cursos foram o Programa de Mestrado em Informática da PUC-Rio (1968), o Programa de Pós-Graduação do INPE em Computação Aplicada (1968), o Programa de Engenharia de Sistemas e Computação da COPPE/UFRJ (1970), e o Programa de Pós-Graduação em Computação do Instituto de Informática da UFRGS (1973).

Juntamente aos cursos de pós-graduação, também foram criados os cursos de graduação plena em Computação no Brasil. Em 1969, foram criados os cursos de graduação em Ciência da Computação na Unicamp e Processamento de Dados na UFBA.

Além do progresso da Computação na academia, o contexto industrial de Computação também teve sua evolução.

Em 1965 foi fundada a Sociedade dos Usuários de Computadores Eletrônicos e seus Equipamentos Subsidiários (SUCESU), por um grupo de usuários que se reunia para debater e buscar soluções para problemas comuns. A SUCESU foi uma das primeiras entidades do setor de Tecnologia da Informação e Comunicação no Brasil.

Na década de 70, a SUCESU foi responsável por promover eventos de Computação com caráter de indústria, como o Congresso Nacional de Processamento de Dados, com primeira edição em 1968; e o Congresso Nacional de Informática, de 1969.

A figura a seguir apresenta trechos do Jornal Correio da Manhã (1904-1974), com publicações e notas sobre os eventos de Computação promovidos pela SUCESU.

Trechos do jornal Correio da Manhã que divulgam e comentam sobre conferências da indústria de Computação
Trechos de jornal sobre conferências da indústria de Computação. Fonte: Jornal Correio da Manhã

Anos 70 – Primeiros eventos acadêmicos de Computação:

Os eventos acadêmicos brasileiros de Computação floresceram juntamente a esse cenário de desenvolvimento das universidades e da indústria. Um dos primeiros eventos criados foi o Seminário sobre Computação na Universidade (SECOMU). Em 1971, foi realizado o primeiro SECOMU em Porto Alegre, organizado pela PUC-RJ. No mesmo ano, ocorreu o segundo SECOMU, em São Carlos.

O SECOMU discutia questões pertinentes à Computação no Brasil. Essas questões estavam relacionadas ao uso de computadores nas universidades, a criação de cursos regulares na área de informática, a orientação sobre a elaboração de currículos e pesquisas, e os rumos que as pesquisas nesta área deveriam tomar (Cardoso, 2013).

Outro evento acadêmico histórico dessa época foi o Seminário Integrado de Software e Hardware (SEMISH). Em 1974, foi organizado internamente na UFRGS o primeiro SEMISH, criado para estimular o trabalho multidisciplinar. Em 1975, também na UFRGS foi organizado o segundo SEMISH como uma atividade de abrangência nacional. Em 1976, o SEMISH consolidou-se e transformou-se em evento permanente (Santos e Palazzo, 2011).

Final dos Anos 70 – Criação da Sociedade Brasileira de Computação:

Ambos eventos e seus participantes, SECOMU desde 1971 e o SEMISH desde 1974, foram o embrião de uma sociedade científica de Computação no Brasil (Cardi, 2002). Uma das principais motivações para criar sociedades científicas brasileiras foi o desejo de ampliar o contato e o conhecimento entre cientistas do Brasil e do exterior (Lucena, 1993).

Com o objetivo de reunir a Comunidade Científica e Acadêmica de Computação do Brasil, a Sociedade Brasileira de Computação (SBC) foi fundada em 1978. A fundação ocorreu durante o 5º SEMISH, realizado na UFRJ, com a presença de cerca de 30 pessoas.

A SBC foi criada como sociedade científica para a organização de eventos e publicações da comunidade de pesquisa. A SBC gradualmente tornou-se a principal porta-voz da comunidade de Computação no Brasil, papel que na década de 1970 havia sido da SUCESU (Jonathan, 2013).

Desde a década de 70, os eventos foram então espaços relevantes para as discussões de uma comunidade científica e profissional no desenvolvimento e divulgação da Computação no Brasil.

Por exemplo, em setembro de 1977, as discussões de academia, indústria e governo que ocorreram no 7º SECOMU levaram ao comprometimento para desenvolver o G-10, projeto de microcomputador brasileiro, que teria sido uma versão melhorada do “Patinho Feio” (1971) da USP [2]. O Patinho Feio, embora considerado por muito tempo como o primeiro computador brasileiro, foi antecedido pelos computadores Lourinha do IME (1958), e pelo Zezinho do ITA (1961) [3]. 

Mais tarde esse projeto foi re-desenhado para o G-11 e novamente re-projetado para o COBRA 530, que por sua vez foi o primeiro computador comercial totalmente projetado e construído no Brasil (Cardi e Barreto, 2012).

Foto em preto e branco do computador COBRA 530
Foto do computador COBRA 530. Fonte: MÓDULO / arquitetura e arte 

Como exemplo de outro impacto, a comunidade de Computação envolvida nos eventos debatia desde a década de 70 sobre a defesa de uma política científica e tecnológica nacional (Goulart, 2005). Em 1982, por exemplo, os tópicos de discussão do XII SECOMU foram “Política de Informática: proteção do capital ou da tecnologia nacional?”, “Plano Nacional de Microeletrônica” e “Formação de Recursos Humanos para o Parque Nacional de Informática”, dentre outros (Revista Micro Sistemas, 1982). 

fotos do segundo CSBC realizado em 1982
Fotos do II Congresso da Sociedade Brasileira de Computação, com realização do IX SEMISH, XII SECOMU e I JAI, realizado no ano de 1982 em Ouro Preto – MG. Fonte: Revista Micro Sistemas.  

Parte dessas discussões estavam relacionadas ao que depois foi o surgimento da Política Nacional de Informática Brasileira, aprovada em 1984, que foi talvez o maior e mais longo evento sócio-político relacionado à tecnologia no Brasil.

Os eventos auxiliam no papel de divulgação dos trabalhos, de disseminação de conhecimento e de reunir a comunidade. Por esses vários propósitos, desde a década de 60 até hoje os eventos têm servido como fóruns de discussões sobre temas relevantes e de formação acadêmica e profissional da comunidade de computação.

O cenário de eventos em Computação no Brasil ainda segue a todo vapor. Desde o 1º SECOMU em 1971, eventos novos têm sido criados, como é o caso do Simpósio Brasileiro de Robótica (8ª edição), que em comparação com os demais é um dos eventos mais novos realizado pela SBC.

Pelo que vimos nesta matéria, podemos acreditar que os eventos acadêmicos estão atrelados à história e ao desenvolvimento da Computação no país. Estudar a história dos eventos é valorizar o nosso próprio caminhar, nosso modo de conhecimento e forma de “computar” o mundo.

Sobre os Autores

foto do autor prof. raul wazlawickRaul Sidnei Wazlawick. Professor Titular da UFSC, onde trabalha desde 1992. Doutor em Engenharia de Produção (1993). Foi conselheiro suplente e titular da SBC. Em 1997 criou e foi editor da Revista Brasileira de Informática na Educação da SBC. Coordenou vários eventos nacionais e internacionais, incluindo o Congresso da SBC (2002). É autor do livro: “História da Computação” (Elsevier, 2016), entre outros. É Coordenador Geral do Laboratório Bridge, que entre outros projetos desenvolve o sistema e-SUS APS, parceria da UFSC com o Ministério da Saúde para a reestruturação do sistema de informação da atenção primária à saúde (Postos de Saúde) no Brasil.

Foto do autor deógenes junior Deógenes P. da Silva Junior. Doutorando em Ciência da Computação na UFPR, laboratório IHC-IE, colaborando com pesquisas em Interação Humano Computador, Design Socialmente Consciente, Jogos e Informática na Educação. É Mestre pela UFPR e Bacharel em Ciência da Computação pela UFMT, onde contribui com pesquisas no Laboratório de Ambientes Virtuais Interativos, na área de Privacidade Digital e Computação Ubíqua. Deógenes tem interesse em design de tecnologias de forma participativa e socialmente consciente, Informática na Educação, Acessibilidade, Privacidade, Cultura e Valores em Sistemas de Informação. Lattes: http://lattes.cnpq.br/0758437549881898

Referências

1 – Dentre eles, pode-se citar o Z1, Z2 e Z3 de Konrad Zuse (1936, 1939 e 1941), a Bomba Criptológica de Turing (1939), o ABC, ou Atanasoff-Berry Computer (1939), o Complex Number Calculator, ou Modelo 1 de Stibitz (1940), e o Colossus Mark I (1943).

2 – O ativista e desenvolvedor de software livre Felipe Sanches fez um épico trabalho para retomar a história do Patinho Feio e recriá-lo em um novo protótipo, igualzinho ao original. Ele conta mais sobre toda essa história no link a seguir e a leitura é fortemente recomendada! https://forum.fiozera.com.br/t/resgate-historico-do-computador-patinho-feio-usp-1971/58

3 – Referência: https://www.cos.ufrj.br/shialc/2012/content/docs/shialc_2/clei2012_submission_126.pdf

CARDI, Marilza de Lourdes et al. Evolução da computação no Brasil e sua relação com fatos internacionais. 2002.

CARDI, Marilza de Lourdes; BARRETO, Jorge Muniz. Primórdios da computação no Brasil. In: XXXVIII Conferência Lationamericana em Informática (CLEI 2012), Medellín, Colômbia. E.N.M.Múnera & B.A.G. Loaiza, 2012. p. 1-5.

CARDOSO, Márcia de O. SOX: um UNIX-compatível brasileiro a serviço do discurso de autonomia tecnológica na década de 1980. Rio de Janeiro: UFRJ, 2013.

COBRA 530 Foto. Cobra processa o CREA. MÓDULO / arquitetura e arte. Edição 86. Rio de Janeiro. junho 1985. 

Foto. ACM Membership Booth at Spring Joint Computer Conference, late 1970s (Box 4, Folder 20). 1978?. University of Minnesota Libraries, Charles Babbage Institute., umedia.lib.umn.edu/item/p16022coll248:363 Accessed 13 Nov 2020.

Fotos. ACM. SIGGRAPH Conference (Box 4, Folder 20). 1988. University of Minnesota Libraries, Charles Babbage Institute., umedia.lib.umn.edu/item/p16022coll248:518 Accessed 13 Nov 2020.

Fotos. Correio da Manhã (RJ). “Computadores em congresso” – Sexta-feira, 15 de março de 1968. “Processamento de Dados” – Terça-feira, 21 de maio de 1968. “Será no Rio o Congresso Cibernético” – Terça-feira, 2 de julho de 1968. “Congresso de Computadores” – Quarta-feira, 31 de julho de 1968. 

Fortnow, L. (2009). Time for computer science to grow up. Communications of the ACM, 52(8), 33–35.

GRUDIN, Jonathan. Technology, conferences, and community. Communications of the ACM, v. 54, n. 2, p. 41-43, 2011.

GOULART, Sueli. Sobre a interferência da produção científica e tecnológica da universidade no desenvolvimento local: o caso da Ciência da Computação. 2005. 2005. Tese de Doutorado. Tese (Doutorado em Administração)–Universidade Federal de Pernambuco, Recife.

JONATHAN, Miguel. Um Breve Histórico da Formação em Computação no Brasil. 2013. Scientiarum Historia VI. 6º. Congresso de História das Ciências e das Técnicas e Epistemologia. Acessado em 11 de Novembro de 2020. Disponível em: http://www.hcte.ufrj.br/downloads/sh/sh6/SHVI/trabalhos%20orais%20completos/trabalho_118.pdf

Lucena, Carlos J. P. Ciência e Tecnologia no Brasil: Uma Nova Política para um Mundo Global – A Situação Atual e o Potencial da Área de Computação. 1993. Disponível em: http://www.schwartzman.org.br/simon/scipol/pdf/computacao.pdf

Revista Micro Sistemas: a primeira revista brasileira de microcomputadores. II Congresso Nacional da SBC. Ano I – Nº 11. Agosto 1982. 

SANTOS, Clesio; PALAZZO, José. Breve história do Instituto de Informática da UFRGS. Site do Prof. Palazzo. 2011. Acesso em: 24/11/2020. Disponível em: https://www.palazzo.pro.br/Wordpress/breve-historia-do-instituto-de-informatica-da-ufrgs/

VIANNA, Marcelo. Processando o “surto de desenvolvimento” Grupos técnicos estatais em busca de um CPD nos primórdios da Informática brasileira (1959- 1961). III Symposium on the History of Computer Science in Latin America and the Caribbean / SHIALC 2014, 2014 

WAZLAWICK, Raul S. História da Computação. Elsevier, Rio de Janeiro, 2016.

Errata: o texto foi atualizado.

Diferente do informado anteriormente na matéria, a primeira e segunda edição do SEMISH não ocorreram na UFSC, como informado. As duas primeiras edições do SEMISH ocorreram na UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul). O erro foi corrigido em 25/03/2020.

Como citar esse artigo:

WAZLAWICK, Raul Sidnei; SILVA JUNIOR, Deógenes Pereira. Histórico de Eventos da SBC no Brasil. SBC Horizontes, março. 2021. ISSN 2175-9235. Disponível em: <http://horizontes.sbc.org.br/?p=5493>. Acesso em: DD mês. AAAA.

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