Nara Bigolin – Computação, meninas olímpicas e maternidade³
Perfil Especial – Mês das Mães
Nara Bigolin, natural de Três de Maio – Rio Grande do Sul. Atua nas áreas de Inteligência Artificial e Desigualdade de Gênero nas Ciências Exatas e é Coordenadora do projeto Meninas Olímpicas do Brasil. Tem 3 filhos olímpicos.
Perfil
Nome completo: Nara Martini Bigolin
Data de nascimento: 26/07/1969
Onde mora: Frederico Westphalen – RS
Formação: Graduação em Computação na PUCRS, Mestrado em Computação na UFRGS e Doutorado em Computação na Université de Paris VI. Docente em várias universidades da França e do Brasil.
Atuação: Inteligência Artificial e Desigualdade de Gênero nas Ciências Exatas. Coordenadora do projeto Meninas Olímpicas do Brasil.
Eu sou a Cara da Computação: Como você escolheu a área de Computação?
Nara: Por ser uma área tecnológica e com acesso às informações.
Eu sou a cara da Computação: Como é a sua vida além do curriculum vitae?
Nara: Trabalho com o projeto Meninas Olímpicas do Brasil para aumentar a participação das meninas em olimpíadas cientificas que hoje é em torno de apenas 10% no Brasil. O objetivo é tirar o Brasil da posição de um dos piores países do mundo para uma mulher nascer. Nosso foco são meninas de 10 a 15 anos. Tenho três filhos olímpicos, onde duas são meninas. Mariana de 15 anos, melhor olímpica do Brasil e Natália de 13 anos, melhor na sua modalidade. Lucas tem 10 anos, iniciando o mundo olímpico. Queremos chamar a atenção do mundo da pouca participação de meninas em competições de conhecimento. Acreditamos que o conhecimento é a única ferramenta para o protagonismo feminino no mundo.